
Ex-jogadores dos dois times confiam mais no Internacional
Para aquecer o confronto entre Coritiba e Internacional, a reportagem da Gazeta do Povo conversou com ex-jogadores que defenderam a camisa alviverde e a colorado. São eles: 1) Luiz Freire, ex-meia, que passou pelo Coxa em 1979 e 1980 e o Inter em 1985. Hoje é técnico do Lajeadense-RS. 2) Dionísio Filho, ex-lateral esquerdo, jogou no Alviverde em 1979, 1980, 1988 e 1989. No time gaúcho, jogou em 1977. Hoje é radialista e colunista da Gazeta do Povo. 3) Ademir Alcântara, ex-meia, surgiu no Internacional em 1985 e, em 1995, veio para o Alto da Glória. Hoje é construtor. 4) Escurinho, ex-centroavante, viveu no Beira-Rio quase toda a carreira. Com a camisa verde e branca, jogou em 1980. Hoje está aposentado.
Paulista apita no Beira-Rio
Em sorteio realizado ontem, o paulista Sálvio Spínola foi o indicado para comandar o jogo entre Inter e Coritiba, amanhã o baiano Alessandro Álvaro Rocha de Matos e o mineiro Márcio Eustáquio S. Santiago serão os auxiliares.
Porto Alegre - Arílton verá o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, entre Internacional e Coritiba, das arquibancadas do Beira-Rio. Mas não esconde a vontade de na partida de volta, em Curitiba, daqui a uma semana, poder estar ao menos um pouco mais próximo do gramado: no banco de reservas.
Aos 20 anos, o jovem atleta revelado pelo Coritiba está do outro lado, ainda tenta se firmar no Colorado. Depois de atuar em cinco partidas pelo Gauchão, logo quando começava a ganhar a confiança do técnico Tite lesionou o tornozelo direito. Mas quis o destino que voltasse a treinar com bola ontem.
"Estou muito ansioso e espero poder ficar ao menos no banco em Curitiba", revelou Arílton, ontem, pouco depois de chegar ao Beira-Rio para o treino secreto realizado por seu time. Mesmo voltando de lesão, o atleta está feliz. "Não esperava estar tão bem aqui como estou hoje. Sou muito grato ao Coritiba, mas agora defendo outras cores e vamos fazer de tudo para chegar em outra final."
Curitibano, o jogador atuou desde os 12 anos no Alviverde. Profissionalizou-se ano passado, jogou apenas sete partidas pelo time principal e se transferiu para o Inter. Uma situação parecida a de Keirrison, Marlos e Rodrigo Mancha, já que seu contrato estava para terminar.
Arílton recebia R$ 1.100 e negociava sua renovação desde a metade do ano passado. Mas após fazer uma contraproposta ao Coxa, não recebeu resposta. Quando o Inter apareceu, o Coritiba correu atrás. Era tarde. "Ao menos no meu caso eles ganharam alguma coisa", diz, não escondendo a mágoa da atual diretoria, a quem culpa por tê-lo colocado contra a torcida, ao afirmar que ele havia pedido R$ 30 mil para renovar. "Nem ao Inter pedi essa quantia", garante
Mas isso é passado. No presente, enquanto tenta reencontrar seu ritmo de jogo, serve como informante para a comissão técnica colorada. Afinal, o atleta jogou com boa parte do atual elenco alviverde.
"Converso sempre com o Pedro (Ken), o Marlos, que agora não está mais... Deixei muito amigos lá. Falei com eles para virem fraco", brinca. "Mas sei bem como é. Contra o Inter será um jogo diferente, ainda mais em semifinal. Eles vão vir mordidos e precisamos vir com o mesmo espírito deles".
Mas o maior alerta que o jogador fez aos companheiros de time foi para não deixar para depois, tentar fazer o resultado em amanhã. "Falei da força da torcida em casa. Lá (em Curitiba) a torcida ajuda muito."
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