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Federico Nieto (com a bola) marcou sete gols, em sete jogos, nesta temporada | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Federico Nieto (com a bola) marcou sete gols, em sete jogos, nesta temporada| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Ajuda ao litoral

Segue em andamento a campanha do Atlético para ajudar os desabri­­ga­­­dos do litoral. Inte­­ressados em colaborar podem doar água e/ou cobertores na loja do clu­­be na Arena. Amanhã, no jogo com o Ope­­rário, as doações poderão ser feitas na entrada da Rua Buenos Aires.

Estreia

Segundo o departamento médico atleticano, o atacante Lucas e o meia Héverton já foram liberados para a preparação física, mas não devem participar do jogo com o Fantasma. Como Guerrón está suspenso, a tendência é que o recém-contratado Adaílton seja o companheiro de Nieto no ataque.

Wagner Diniz

O diretor de futebol, Valmor Zimmermann, confessou que já cansou de negar a possível saída do lateral-direito. "Não sei da onde saiu isso, não faço a mínima ideia", disse o dirigente. "Não tem problema. Estamos aí para desmentir."

Uma pré-temporada faz toda a diferença. Esta é a explicação dentro do Atlético para a mudança radical de desempenho do argentino Federico Nieto em relação ao ano passado. Se em 2010 o atleta chegou com oito quilos a mais e em todo o Brasileiro fez apenas um gol, neste ano o hermano já balançou a rede sete vezes, credenciando-se para ser o camisa 9 do Furacão.

Com o mesmo empresário de Guerrón, Nieto, de 27 anos, chegou ao Rubro-Negro do argentino Cólon após os dirigentes do clube atleticano assistirem ao vídeo de dois jogos completos do atleta, além de muitos lances separados. "Vimos gols de perna esquerda, de direita e muitos de cabeça", conta o diretor de futebol, Valmor Zimmermann. "Nós sabíamos que não era possível que ele tivesse desaprendido", completa.

O excesso de peso e duas le­­sões, uma no músculo adutor da coxa e outra no tornozelo, complicaram a vida do gringo. De­­pois que estreou pelo Atlético no empate com o São Paulo na Arena, em agosto, o atacante só conseguiu jogar os 90 minutos de três das 25 partidas seguintes, tendo participado parcialmente de outros sete jogos e marcado apenas o gol na vitória contra o Palmeiras.

Em 2011 a história mudou com a pré-temporada. O fato de estar em forma fez com que ele tivesse menos lesões, como conta o coordenador médico do Furacão, Edílson Thiele. "Agora o Nieto está bem e é comprovado estatisticamente que há muito menos lesões por causa disso", diz o médico.

Thiele confirmou que neste ano Nieto ficou de fora novamente por um problema no tornozelo e que normalmente este atleta demora um pouco mais para se recuperar. "As lesões que ele teve no passado não são grandes. Mas cada um tem um jeito de recuperar-se", explica, dizendo acreditar que não verá o atleta tão cedo no departamento médico.

Após garantir com dois gols a vaga rubro-negra nas oitavas de final da Copa do Brasil, Nieto co­­me­­mora a boa fase. Em sete partidas o atacante fez sete gols. Po­­rém, se contar apenas o tempo que ficou em campo, não chega a cinco jogos, o que aumenta ainda mais a sua média.

O centroavante espera continuar no time e justifica de outra forma a sua mudança de desempenho em relação ao ano passado.

"Acho que no futebol é necessário um tempo de adaptação. Todo jogador que está fora do seu país precisa se adaptar à língua e a forma do jogo. O futebol brasileiro é diferente do argentino, é muito mais rápido. Eu precisei deste tempo e agora estou encontrando a forma de jogar", afirmou Nieto, que tem contrato até julho de 2012.

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