Hoje o Corinthians; amanhã, o Coritiba. Esses são os meus favoritos para a conquista dos títulos em jogo. Antes, porém, é preciso admitir o nível técnico inferior do nosso continente no momento. Não se trata de fazer comparações e muito menos recordar a final em que o Barcelona demoliu o Santos. Basta verificar o atual padrão de jogo das equipes e das seleções.
O Boca anda distante daquele Boca de outros tempos, como o Corinthians é um time com reconhecidas limitações e que joga exclusivamente pelo resultado. Um golzinho e pronto, é o que tem bastado para o Corinthians tornar-se campeão brasileiro e, provavelmente, campeão sul-americano.
Não é diferente com Coritiba e Palmeiras que, por méritos indiscutíveis, chegaram às finais do torneio. Entretanto, são dois times sabidamente limitados e que se baseiam em algumas individualidades, mas, sobretudo, na força coletiva. O que deve ser ressaltado como mérito dos treinadores, pois a maioria das nossas equipes nem sequer possui padrão de jogo definido e conjunto respeitável, daí a gangorra nas primeiras posições do campeonato nacional.
Por isso, considero um desperdício a continuidade de Neymar por aqui: dinheiro a rodo, vida social agitada, má forma física, atuando em gramados ruins diante de adversários ruins e com arbitragens ruins. Sinceramente, seria bem melhor ele jogar no padrão europeu de qualidade. Seria bom um regime mais profissional para ele e para o futebol brasileiro, que sonha com uma seleção competitiva em 2014.
Do jeito que está jogando quase apenas de forma protocolar e sem muitas cobranças profissionais Neymar corre o risco de ter seu valor diminuído no mercado internacional. Voltemos às decisões: o Corinthians terá de se impor, pois se deixar o Boca à vontade correrá o risco de pagar o mico de Palmeiras, Grêmio e outros no passado.
Duelo verde
Amanhã, graças ao trabalho eficiente e gestão empresarial desenvolvida pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade e sua equipe, o Coritiba coroa três anos de sucessos, durante os quais conquistou o título da Série B, o tricampeonato estadual, bateu recordes de vitórias, sequências de invencibilidades e chega pela segunda vez consecutiva às finais da Copa do Brasil. É o "Cori Gigante", que vem encantando a torcida e a todos nós que admiramos o futebol levado a sério. Só que nos 180 minutos de bola rolando tudo pode acontecer.
O Coxa está mais encorpado no plano geral, entretanto, o Palmeiras possui individualidades que não podem ser desprezadas, tais como a bola parada de Marcos Assunção, a habilidade de Valdívia e o oportunismo de Barcos. Serão dois confrontos nos quais deve pesar muito a organização tática e a entrega física dos jogadores. Ou seja, quem for mais atento nos detalhes e jogar com maior determinação levará vantagem na luta pelo título.
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