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O Paraná fechou o ano de 2010 com um aumento de aproximadamente R$ 1,5 milhão nas suas contas, contrariando a declaração do presidente licenciado Aquilino Romani, que na última quarta-feira (27), ao anunciar seu afastamento da direção, disse que as dívidas do clube haviam diminuído.

De acordo com o balanço financeiro divulgado no site oficial na noite de quinta-feira (28), o déficit total da administração tricolor em 2010 foi de aproximadamente R$ 7 milhões, contra os cerca de R$ 5,5 milhões do ano-base de 2009 – aumento de 27,2% nas contas de um ano para outro.

O departamento de futebol sozinho representa 87,1% do total da dívida paranista em 2010. No total, a administração tricolor teve prejuízo de R$ 6,1 milhões no setor ano passado. Em 2009, o prejuízo com o futebol foi de cerca de R$ 4,5 milhões – aumento próximo de 35,5% no déficit.

Já o déficit da área social apresentou queda de R$ 300 mil, indo de R$ 5,3 milhões para R$ 5 milhões – redução de 5,6%, aproximadamente.

Segundo a planilha, o principal rombo nas contas paranistas em 2010 foi com indenizações. O valor pago pelo Paraná neste quesito no ano passado foi 3,7 vezes maior do que em 2009: R$ 2,9 milhões contra R$ 768 mil.

Além do aumento do prejuízo, o Paraná teve queda da receita no departamento de futebol. A fonte passou de R$ 10,8 milhões para R$ 10,2 milhões – redução de 5,5%. A principal fonte de receita no futebol foi a venda de direitos federativos de jogadores, que em 2010 ficou em aproximadamente R$ 2,8 milhões, seguido pela cota de transmissão de tevê, de aproximadamente R$ 1,6 milhão.

Em 2012, com a queda para segunda divisão estadual, o Paraná já tem como certa a redução de R$ 800 mil da cota de tevê do Campeonato Paranaense.

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