A diretoria do Atlético Paranaense deve "enxugar" o departamento de futebol do clube até o fim do mês de março. Se no começo do ano o Furacão montou uma equipe de trabalho grande – uma vez que o Ventania jogava o Paranaense, enquanto os titulares participavam da pré-temporada –, a ordem agora é reduzir os custos e o plantel. Por enquanto, poucas saídas já estão definidas.

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Na comissão técnica do Rubro-Negro, os auxiliares Beto Médice e Nilson Borges são os primeiros a deixar o time. O assessor executivo Antônio Carletto Sobrinho e o consultor técnico Borba Filho são outros que já foram informados do seu desligamento do Atlético. No caso do consultor, a saída é vista com naturalidade. "Sou muito grato ao Atlético. Voltei ao clube para trabalhar durante a Libertadores e a Sul-Americana. Foi importante e agora estou cedendo espaço porque eles acham não ser mais necessário (a minha permanência). O clube tem toda a liberdade para fazer a reformulação que bem entender", comentou Borba.

A lista de demissões ainda conta com os nomes do também auxiliar Nelson Candido da Silva, o Bugrão, e da auxiliar administrativa Glória Lamberti de Oliveira Gonçalves. Outros profissionais também podem deixar o clube. A diretoria atleticana, por enquanto, ainda não se pronunciou a respeito. A limpeza no departamento de futebol pode chegar ao elenco, que está bastante inchado, com mais de 40 atletas.

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Assim como em anos anteriores, a maioria dos que não forem aproveitados serão emprestados para outros clubes, e alguns podem ser dispensados. O primeiro a sair foi o volante Marcelo Silva, cujo contrato não foi renovado pelo Furacão. Outro volante, Douglas, foi para o Criciúma-SC. E a lista de jogadores de saída pode crescer com os nomes dos zagueiros Gustavo e Alex, dos laterais Rodrigo Crasso, Stanley e André Rocha, além dos meias Beto, Wellington, Márcio, Lucas e Rogerinho, e dos atacantes Jonatas e Dinei.