A declaração do técnico Ricardo Pinto, após a partida contra a Portuguesa, de que estaria com três meses sem receber salários e ainda sem contrato assinado com o clube foi negada em parte, nesta quarta-feira (25), pelo departamento jurídico do Paraná. Segundo o advogado Alessandro Kishino, o treinador tem carteira de trabalho assinada e isso garante um determinado valor pelos serviços prestados, como qualquer outro funcionário do clube.
"Ele está registrado no clube, ele é funcionário do Paraná", garantiu o integrante do jurídico, sem saber responder se os vencimentos do técnico estão em dia.
Kishino afirmou também não saber se o contrato de trabalho, documento que estabelece valores de premiação por metas, acesso à Primeira Divisão e título, foi assinado pelo treinador. "Eu fiz o contrato lá trás, quando ele chegou. Se foi assinado, eu não sei", explicou, lembrando que é uma prática comum técnicos não terem contrato por escrito com clubes. De acordo com o advogado, o tipo de de acordo pode variar de treinador para treinador.
Neste contrato, que Ricardo Pinto alega não ter assinado, estaria o grosso do salário do treinador, que seria pago com auxilio da patrocinadora do clube, a Sinoway, empresa chinesa de equipamentos agrícolas.
Ricardo Pinto chegou ao Paraná em fevereiro, durante a disputa do Campeonato Paranaense, no qual o time paranista acabou rebaixado.
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