Em 2001, Ronaldinho Gaúcho deixou o Grêmio rumo ao PSG, da França. Após longa batalha judicial, sob ameaça da Fifa o clube de Porto Alegre resignou-se a liberar o meia-atacante por irrisória compensação financeira. Dez anos depois, embora tenha anunciado o acerto verbal com o empresário Assis, o Grêmio se retira da negociação pela contratação de Ronaldinho em função das conversas paralelas do irmão do atleta com o Flamengo e o Palmeiras.
Neste sábado, logo após o anúncio oficial da desistência pelo presidente tricolor Paulo Odone, o deputado estadual Gilmar Sossella (PDT-RS) prometeu protocolar na Assembleia Legislativa uma moção para declarar Ronaldinho 'persona non grata' no Rio Grande do Sul:
"Em função da "novela" promovida por Ronaldinho Gaúcho e seus representantes, iniciada no final de 2010 com a possível transferência do jogador para o Grêmio, o deputado Gilmar Sossella (PDT) vai propor aos demais titulares da Assembleia Legislativa do Estado que Ronaldinho Gaúcho seja declarado persona non grata no Rio Grande do Sul. A moção deve ser protocolada na segunda-feira, dia 10", diz a nota.
Ele espera o apoio dos deputados e dos torcedores gremistas. "No Rio Grande do Sul, a palavra e o fio do bigode valem mais do que um contrato", justificou.
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