Alguns o chamam de falastrão e durante os dias que anteciparam o clássico de ontem, ele fez valer a fama. O zagueiro Nem, do Paraná, provocou dizendo que desde a sua saída do Atlético quando foi campeão brasileiro em 2001 jamais havia perdido para o ex-clube. E não ficou só nisso. Falou que esperava, agora, "dar um pouco de tristeza para eles [atleticanos]".
Mas como diz o ditado popular, "a língua é o chicote do corpo". Ao final do jogo, o golpe rubro-negro trouxe dor para a torcida paranista e poucas palavras para o zagueiro, que recebeu o terceiro amarelo e não enfrenta o Fluminense, a exemplo de Flávio, Neguete e Muçamba.
"É triste", desabafou o jogador nos vestiários. "Jogamos muito bem, fizemos uma partida corrida, com determinação e todo jogador do Paraná deve sair de cabeça erguida pelo que fez", incentivou o zagueiro.
De acordo com o defensor, as palavras ditas durante a semana, não eram provocativas.
"As pessoas do Atlético sabem que é nessas horas que gosto de falar. Faz parte do clássico e isso tudo motivou minha equipe, tanto que nos desdobramos e o resultado veio por erro nosso. O Atlético não criou nada", complementou ao seu estilo.
Além do retorno de Nem, que não comprometeu durante a partida, outro jogador que se recuperou de contusão e reforçou a zaga paranista foi o goleiro Flávio.
O Pantera, que viu nos dois últimos jogos a sombra do jovem Gabriel crescendo, retomou a titularidade e além de não ter culpa nos gols de Marcelo Ramos, ainda fez duas defesas difíceis que minimizaram um pouco, a tristeza da torcida paranista pela derrota diante do rival.
Josiel, artilheiro do Nacional com 17 gols, também voltou. Aos 21 minutos do 2.º tempo, ele perdeu um gol na cara de Viáfara. "Não tem que lamentar...", soltou. (AP, DR, JCL, LB, MR, SG)
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