Derrota para SC, confusão com uniforme e show abriram o Pinheirão

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A festa de inauguração do Pinheirão (16/6/1985) foi uma espécie de alerta ou presságio para os anos vindouros.

Com muito atraso, Onaireves Moura deu o pontapé inicial do jogo que inaugurou oficialmente o estádio: Seleção do Paraná, basicamente um combinado Atletiba, contra a Seleção Catarinense.

Antes mesmo de começar a partida, um problemão. Os dois times entraram em campo para o confronto principal de branco e não havia um uniforme reserva.

Moura tentou impor ao árbitro Tito Rodrigues a coincidência, por causa do patrocínio do Banestado gravado nas camisas. O apitador, entretanto, não quis nem saber e ordenou a troca. O goleiro Rafael Camarotta estrilou: “Por que nós temos que jogar com as camisas suadas?”, questionou na ocasião.

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O combinado paranaense acabou batida por 3 a 1 pelo selecionado catarinense. Catatau (2, autor do primeiro gol no estádio) e Roberto Teixeira marcaram para os visitantes e o pinheirense Marinho, que morreu no ano passado, descontou.

A crônica do jogo publicada na Gazeta do Povo do dia seguinte não perdoou. “Os catarinenses, se tivessem forçado um pouco mais, teriam aplicado uma goleada.”

Após o jogo, Fafá de Belém, convidada por ser o “símbolo da Nova República”, fez um show para os torcedores que ainda ficaram no estádio.

Mesmo com um palco improvisado montado à frente dos portões de entrada e som péssimo, a cantora diz ter boas lembranças daquele dia.

“Curitiba sempre me recebeu muito bem, e com muito carinho. Ainda me lembro perfeitamente da primeira vez no Teatro Paiol e das muitas vezes no Guairão. No estádio não foi diferente”, afirmou.

Mas o jornalista Carneiro Neto, em sua coluna publicada à época no jornal, foi mais incisivo nas críticas ao evento: “Foi tudo feito com desleixo, inexperiência e lamentavelmente, com forte dose de incompe