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Puerto Ordaz – Atuar com a camisa 10, a mesma de Pelé, Zico, Ronaldinho Gaúcho e mais recentemente de Kaká, é motivo de orgulho para Diego, o jogador que foi revelado no Santos, ganhou o Mundial Interclubes com o Porto e conquistou o futebol alemão na última temporada. "É uma camisa diferenciada, com certeza, e eu me sinto bem, tenho intimidade com ela. E não sinto peso nenhum ao vesti-la."

O jogador não esconde a ansiedade pela estréia na Copa América e disse que não vê a hora de entrar em campo para enfrentar o México. Ao lado de Robinho, o mais badalado da seleção na Venezuela, o meia do Werder Bremen desconsiderou opinião de parte da imprensa local, segundo a qual o futebol brasileiro no torneio é uma incógnita. "Estamos vindo mais uma vez como favoritos, pela força e tradição do Brasil."

Diego disse que aos poucos a seleção vai melhorar na competição, e que o peso do primeiro jogo deve passar logo nos minutos iniciais da partida contra o México. "O adversário é muito forte e vem disposto a vencer para depois tentar se classificar em primeiro lugar no Grupo B." Sobre a fase de experiências que começou com a contratação de Dunga, Diego enfatizou que há espaço na equipe para quem se destacar. "A renovação é obrigatória, mas a concorrência é saudável."

Protesto

Um grupo de estudantes aproveitou a presença da imprensa brasileira e fez um pequeno protesto em frente ao hotel da seleção. Eles mostraram cartazes contra o governo do venezuelano, Hugo Chávez.

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