Apesar de apresentaram algumas justificativas diferentes, o problema da altitude foi apontado como grande vilão na derrota do Paraná por 3 a 1 para o Potosí por quase todos os jogadores. Além da falta de ar, tontura e ânsia, os jogadores explicaram que o Paraná era mais time que o Potosí, mas que infelizmente não conseguiu marcar os gols que precisava.
João Paulo
"Alternamos bons e maus momentos e poderíamos ter matado o jogo. Nossa equipe jogou no contra-ataque e não foi feliz. Eles chutaram de fora da área e fizeram. Agora é pensar no Coritiba, que vale por outra competição, para conseguirmos o primeiro lugar do Paranaense".
Vinicius Pacheco
"Infelizmente o cara foi feliz no chute dele e depois o outro finalizou bem. Não faltou luta nem vontade. Essa altitude incomoda bastante e é um adversário muito forte. Senti muito também e antes do jogo tomei oxigênio. Infelizmente não conseguimos vencer. Agora temos um jogo em casa e temos totais condições de vencermos. Vamos conseguir vencer em casa e o Flamengo também vai ganhar lá no Rio de Janeiro".
Gerson
"Eu estava tomando oxigênio até agora. No final do primeiro tempo senti tontura, ânsia e dor de cabeça. No intervalo tomei oxigênio e os problemas sumiram. Mas voltei para o segundo tempo e lá pelos 15 minutos senti tudo de volta. Fiquei tonto e pedi substituição."
Toninho"Acho que a gente não esperava essa derrota, mas o mais importante é que todo mundo batalhou e lutou até o fim. A vida é assim mesmo. Não desmerecendo o adversário, mas nosso time tem mais qualidade. O que faltou foi perna, gás mesmo. A gente dava um pique, e precisava parar para respirar. A gente sabia que éramos bem superiores, mas paciência. A Fifa deixa eles jogarem aqui e não podemos fazer nada".
Dinelson
"É desumano jogar aqui cara. Você não consegue respirar direito. A gente sabe que com a bola no pé nós jogamos mais, tanto é que fizemos o gol quando tínhamos tomado um logo antes. Tivemos força para empatar e podíamos virar, mas infelizmente não conseguimos. Você tenta de todas as maneiras, mas demora um tempo para recuperar o fôlego. Foi uma dificuldade muito grande, mais difícil que o próprio Potosí. Não tem como negar isso, mas faz parte".
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