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O discurso no Santos era de manter os principais destaques do time que encantou o país no primeiro semestre deste ano. André era um destes jogadores chaves, mas acabou sendo vendido para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia.

Segundo diretor de futebol do Peixe, Pedro Luiz Nunes, a proposta financeira seduziu o jogador e o Santos, que acabou recebendo um valor maior ao que teria direito antes do início das conversas.

"A proposta realmente mexeu com a cabeça do jogador, pois se trata de sua independência financeira. Mas considerando a porcentagem dos direitos econômicos que o clube detinha e os valores conseguidos, a venda foi estratégica", disse o diretor, em entrevista ao site oficial do Santos.

O Santos detinha 35% dos direitos econômicos de André. Porém, vai receber 50% do valor pago pelos ucranianos devido a um acordo com o grupo DIS, que tinha 25%, e a Cabofriense, que era dona dos outros 40%. Isso por que cada um deles aceitou ceder 7,5% ao Santos para seduzir o clube do litoral a aceitar a negociação. Assim, vão entrar para os cofres alvinegros metade dos oito milhões de euros (R$ 17,7 milhões).

O dirigente espera agora que a torcida entenda a decisão de abrir mão do vice-artilheiro do time na temporada, com 26 gols, em troca dos euros vindos do Leste Europeu.

"Hoje o torcedor vai ficar chateado, como nós também estamos, de perder um grande atleta. Mas em breve a torcida vai entender a contrapartida desta negociação", concluiu.

André viaja nesta terça-feira para Ucrânia para fazer exames médicos. Porém, vai se reapresentar junto com o elenco do Peixe no próximo dia 21 e só ir em definitivo para o Dínamo após a segunda partida da final da Copa do Brasil contra o Vitória, no dia quatro de agosto, no Barradão.

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