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A representatividade do Rio de Janeiro na comissão técnica da seleção brasileira não faz jus aos resultados dos seus times dentro de campo. Pelo contrário. Desde 2000, quando o Vasco venceu a Copa João Havelange, as equipes do estado não conquistam um título representativo.

O período de vacas magras vai ainda mais longe. A partir de 1990, foram apenas quatro campeonatos nacionais com triunfo carioca (no mesmo período, São Paulo faturou oito taças). No último Brasileiro, com exceção do Fluminense (5.º colocado), os demais clubes do Rio fracassaram. Flamengo (15.º) e Vasco (12.º) ficaram boa parte da competição ameaçados pelo rebaixamento – o Botafogo (9.º) foi apenas discreto.

Mas do estafe principal dentro da comissão técnica, poucos trabalham nas equipes – a maioria tem contrato de exclusividade com a CBF, como Parreira, Zagallo, Américo Faria e Jairo Leal. Uma das raras exceções é o médico José Luís Runco, que é empregado do Flamengo.

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