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O volante Douglas aprendeu rápido que força, antecipação e qualidade não bastam a um marcador. Tem de ter jogo de cintura. Aos 20 anos, o ex-júnior ganhou espaço na equipe há cinco rodadas e viveu um verdadeiro "batismo" contra o Santos.

Ele foi chamado de "ajuda de custo" pelo veterano Giovanni no empate de quarta-feira. A provocação foi respondida à altura. "Vai jogar lá na Grécia. Lá você é rei, aqui não", rebateu o novato, que no intervalo acabou até trocando a camisa com o ex-ídolo do Olympiacos.

Isso é pouco para o que ele vai enfrentar hoje. Jogar contra o seu time de coração na infância, com a torcida da família e a possibilidade de marcar um dos jogadores mais badalados da atualidade no país.

"Estou esperando muito por esse jogo. Ainda não sei quem vou marcar, pode ser o Tevez. Independentemente do jogador, preciso ter muita concentração", disse o paulista.

Por ele, a família corintiana vai deixar o setor alvinegro das arquibancadas do Pacaembu para empurrar o Atlético. "Em Campinas meus irmãos e minha mãe foram. Agora vai um monte de gente, até a minha avó", conta.

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