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Calama, Chile – O Estádio Municipal de Calama é a prova de que a Conmebol faz suas regras, mas as cumpre de acordo com a necessidade. Se a primeira fase exige 20 mil como capacidade mínima, a praça esportiva tem no máximo 15 mil. As arquibancadas são todas de madeira e o gramado é ruim, esburacado. O maior problema, no entanto, é que mesmo com a autorização oficial da Confederação Sul-Americana chegando apenas três dias antes da realização da partida (esse também foi um dos motivos pelo qual os ingressos só começaram a ser vendidos na véspera do jogo), ainda ontem as modificações exigidas estavam sendo implantadas.

O alambrado da chamada curva norte do estádio ganhou altura para "garantir" o quesito segurança. Com máquinas de solda, e faíscas para todo lado, os trabalhadores tratavam de remendar a tela.

O motivo da má conservação do "El Infierno", como é conhecida a praça esportiva, foi explicado pelo presidente do Cobreloa, Augusto Gonzalez. Quando os Laranjas vão disputar competições internacionais, normalmente acabam emprestando o Estádio do Colo-Colo para a disputa. Contudo, como desta vez o time de Santiago também disputa a Libertadores, o Estádio Municipal, que só era utilizado para o Campeonato Chileno, teve de ser adaptado às pressas. A Conmebol, mesmo com a visível falta de estrutura, aceitou.

Apesar de todo esse esforço para jogar em casa, estima-se que no máximo 10 mil pessoas irão acompanhar o duelo contra o Paraná in loco. A falta de mobilização é visível em Calama em torno do confronto.

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