Dupla medalhista de prata uniu experiência de curitibano com força de capixaba

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Um veterano de 39 anos em sua quinta Olimpíada e um estreante de 26 anos ficaram perto de dar o terceiro ouro ao Brasil nos Jogos de Londres. O paranaense Emanuel e o capixaba Alison começaram a parceria após o último ciclo olímpico e chegaram ao título mundial na temporada 2011 à medalha de prata olímpica em 2012.

Emanuel começou nas quadras do Clube Curitibano, que também revelou Giba. Em 1991, ainda com 18 anos, ele começou a se dedicar exclusivamente ao vôlei de praia.

A longa história do atleta que disputa o circuito mundial há dezenove temporadas começou nos Jogos Olímpicos justamente quando o vôlei de praia entrou no programa, em Atlanta-1996. Naquela oportunidade, com o então parceiro Zé Marco, Emanuel ficou sem medalha, o mesmo acontecendo em Sydney-2000. Em 2002, ele passou a jogar com Ricardo, um jogador de maior altura e força e que jogava com Zé Marco, sinal dos novos tempos do vôlei de praia. Com a nova parceria, chegou ao ouro em Atenas e à prata em Pequim.

A parceria foi desfeita e aí o capixaba Alison Cerutti entrou na história: com características físicas parecidas com Ricardo, porém 11 anos mais jovem que o antecessor e com muita vibração. A parceria deu liga com o estilo mais técnico do paranaense, com um título mundial e a prata olímpica. Alison é o jogador mais pesado dos Jogos Olímpicos, 109 kg, e carrega o sugestivo apelido de Mamute.

Para o período pós-Olimpíada, o futuro da dupla ainda é incerto. Em 2013, Emanuel continuará nas areias, depois, ainda não definiu o que vai fazer.