Marcelinho e Baier ditam o ritmo do Atletiba
Líder, capitão, referência, ídolo. Sobram adjetivos para definir a importância de Marcelinho Paraíba e Paulo Baier para Coritiba e Atlético, respectivamente.
Quando rivalidade e harmonia podem andar juntos
Ao longo da semana, a Gazeta do Povo publicou depoimentos de torcedores sobre a rivalidade do Atletiba. Tudo com muito bom humor e em harmonia, mas sem recorrer à violência.
Coritiba e Atlético fazem hoje, no Couto Pereira, o último Atletiba do Centenário coxa-branca. Até aqui, em três confrontos, os alviverdes podem se orgulhar de não terem perdido para o rival no seu aniversário mais significativo. Feito que os rubro-negros tentarão repetir em 2024. Mas qual será o futebol que veremos quando o bolo de 100 anos for servido na Baixada?
As previsões são de um cenário digno de filme de ficção científica. A começar pelo acesso ao estádio, com o ingresso no visor do celular passando por um leitor de código de barras. Naquilo que um dia foi arquibancada, confortáveis poltronas equipadas por um monitor em que é possivel assistir ao jogo, conferir as estatísticas e pedir um lanche.
Dentro de campo, todos os craques perfilados com suas "armaduras modernas". Uniformes mais resistentes, ajustados ao corpo, próprios para prevenir lesões. Apenas um último cuidado de um aparato médico reforçado por nanotecnologia, cardápios personalizados e terapia genética.
Maravilhado com este cenário, o torcedor poderá mostrá-lo a um amigo distante, transmitindo imagens do jogo de celular para celular. Só não estranhe se este colega estiver no bar assistindo ao pay-per-view holográfico do clássico.
Exagero? Algumas tendências podem chegar até antes, como previu o estudo Orange Future of Football Report, conduzido pelo Future Laboratory, e lançado ano passado em Londres. O esboço futurista foi analisado por especialistas em tecnologia e esporte ouvidos pela Gazeta do Povo para tentar mapear a evolução tecnológica do futebol nos próximos 15 anos.
Os mais céticos ainda podem lembrar de como era o futebol de 1994, época em que telefones celulares eram raros e enormes, ingressos de papel eram depositados em sacolas nas catracas, assento de plástico ficavam restritos às sociais e jogo no pay-per-view era coisa de americano.
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