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Nem bem assumiu o cargo de presidente em exercício da Federação Paranaense de Futebol e Aluízio José Ferreira já tem dois problemas urgentes para resolver: a interdição do Pinheirão e a realização de uma auditoria para tentar provar a inocência da entidade e de vários de seus dirigentes arrolados em denúncias que envolvem, entre outras coisas, fraude.

Sem saber por quanto tempo estará à frente da entidade, Ferreira diz que, enquanto isso, o resto terá de esperar. Não pretende nem fazer planos quanto a uma possível candidatura em 2008. Para ele, assumir a entidade em um momento conturbado é como "pegar um grande rojão".

Está é a segunda vez que o advogado e despachante de 49 anos, residente em Ponta Grossa, é chamado às pressas por Onaireves Moura. No ano passado, quando Moura foi preso, foi Aluízio quem comandou a entidade. Na época, por 60 dias. Agora, o novo período é uma incógnita.

"É uma transição. Não dá para projetar nada. Primeiro temos de resolver os problemas mais emergenciais", admite o dirigente.

Ferreira está na FPF há 10 anos e na maioria deste tempo exerceu a função de coordenador da liga amadora de Ponta Grossa. Nas últimas duas reeleições de Moura, trabalhou como cabo eleitoral exatamente nessa área, na região dos Campos Gerais. Por isso, se sobrar um tempo para que possa tomar alguma decisão sem que seja forçado a isso pelas circunstâncias, será no sentido de dar mais atenção ao futebol amador.

"Precisamos mais cuidado com as ligas. Os clubes profissionais já são muito bem tratados. Embora elas, em geral, não dêem um grande lucro, trabalham muito bem a base", afirma. (MR)

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