Se regra proposta por Bernie Ecclestone valesse no passado, títulos da F-1 teriam mudado de mãos, segundo FIA| Foto: Valery Hache / Reuters

O diretor comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, teria perdido o campeonato quando era diretor de uma equipe, caso, na época, vigorasse o sistema de pontuação que ele hoje defende, enfatizou o órgão regulador do automobilismo na sexta-feira.

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Ecclestone defende um sistema de medalhas, inspirado nas Olimpíadas - assim, o piloto que ganhasse mais corridas seria o vencedor. Atualmente, a Fórmula 1 tem um sistema de pontos.

A Federação Internacional do Automobilismo (FIA) publicou uma análise detalhada de como a proposta de Ecclestone teria afetado a categoria desde a primeira corrida, em 1950.

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O relatório mostra que a história do esporte teria sido muito diferente - alguns astros do automobilismo teriam alguns títulos a mais no currículo e outros não ganhariam título nenhum.

Stirling Moss teria sido o primeiro campeão britânico em 1958, em vez de Mike Hawthorn. E, em 12 ocasiões, o vencedor também teria sido diferente.

Nelson Piquet, campeão com a equipe Brabham, de Ecclestone, em 1981 e 1983, teria perdido em ambos os anos para Alain Prost, da Renault. O piloto brasileiro também não teria sido campeão pela Williams em 1987.

Ecclestone quer que o vencedor seja aquele que ganhar mais corridas, em vez daquele que tiver mais pontos. O britânico sugeriu medalhas de ouro, prata e bronze aos três melhores colocados de cada corrida. O campeão seria aquele que tivesse mais medalhas de ouro no fim da temporada.

A FIA disse no mês passado que é preciso pesquisar mais sobre a idéia, que pode ser apresentada ao conselho mundial do automobilismo antes do início da temporada, no dia 29 de março.

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A Associação de Equipes da Fórmula 1 também está pesquisando a opinião dos fãs sobre a mudança.