Edigar Junio se prepara para ser titular contra nesta quarta, contra o Cruzeiro

Quando a mãe do atacante Edigar Junio foi registrá-lo, queria que o filho tivesse o mesmo nome do pai, mas com o "Junior" logo após o nome. Segundo o próprio jogador, o cartório só permitia o sufixo após o último sobrenome. Solução: tirar a letra "r". Esta é a explicação para o segundo nome do provável camisa 9 atleticano contra o Cruzeiro, às 19h30 desta quarta-feira, na Arena.

Com a contusão no pé do uruguaio Santiago García e a boa atuação do prata da casa contra o São Paulo, Edigar tornou-se o favorito para comandar o ataque atleticano na próxima partida. "A vontade de todos é ser titular e eu estou trabalhando para isso. Mas não tem nada definido", despistou o atleta de 20 anos, consciente da responsabilidade diante da situação atleticana, atualmente na zona de rebaixamento do Brasileiro. "A gente tem que ter tranquilidade, humildade e perseverança que vamos sair dessa", apostou.

As outras novidades para o confronto desta quarta-feira serão Cléber Santana e Kleberson, que retornam de suspensão. O último foi um dos que ficou mais contente com a ascensão de Edigar Junio. "Eu já fico feliz porque ele é do PSTC. Mais prata da casa ainda. Eu também vim de lá", lembrou Xaropinho. "Nós ficamos felizes quando um menino do júnior entra, ajuda, faz gols, porque envolve muito a família, muita gente torcendo por ele", completou.

Já o técnico Renato Gaúcho, apesar dos elogios ao jovem, admitiu que ele ainda não é o atacante que o Atlético tanto precisa. "É um bom garoto, um bom jogador, vai crescer bastante no campeonato, é inteligente e rápido. Mas ele não tem as características do atleta que a gente precisa, um jogador de área, que cabeceie bem e que faça o pivô. E ele não é culpado disso.Tem outras características", argumentou o treinador.