Monza, Itália - Jenson Button voltou ao pódio, depois de cinco corridas em que sua melhor colocação foi o quinto lugar no GP da Alemanha nas sete etapas anteriores, porém, ele somou seis vitórias. Mas, mesmo feliz com o segundo lugar no GP da Itália, ontem, em Monza, ele viu sua vantagem diminuir: o inglês ainda lidera o campeonato, com 14 pontos a mais do que o brasileiro Rubens Barrichello, seu companheiro na equipe Brawn GP.
"É muito bom estar aqui de novo. Gostaria de ocupar o lugar desse cara (Rubens Barrichello, que venceu a prova), mas ele trabalhou melhor no fim de semana", disse Button, prevendo uma disputa equilibrada nas quatro provas que faltam para o fim da temporada: Cingapura, Japão, Brasil e Abu Dabi.
O inglês deu a entender que, a partir de agora, sua estratégia será acompanhar Rubinho de perto, sem pensar em correr maiores riscos, o que poderia levá-lo a perder um campeonato que parecia garantido. "A diferença de pontos diminuiu nas últimas provas (de 26 para 14), Rubens será um adversário bem difícil nas corridas finais. Ele tem grande capacidade, talento, será um desafio para mim", disse Button.
Ross Brawn, sócio e diretor-técnico da Brawn GP, não economizou elogios a seus pilotos depois do resultado em Monza. "Fantásticos, não?", disse o dirigente. Ele também reiterou que não vai intervir na disputa pelo título entre ambos. "Será assim até que matematicamente um deles esteja fora da luta", prometeu.
Se dependesse apenas da sua vontade, Ross Brawn não mexeria na eficiente dupla formada por Rubinho e Button para 2010. Mas há outros interesses em jogo. A equipe assinou grande contrato de patrocínio com uma empresa, ainda não conhecida, para as três próximas temporadas, o que poderia provocar mudança nos pilotos.
"Ainda não temos uma decisão definitiva a respeito de nossos pilotos, mas não vejo motivo algum para substituir qualquer um dos dois", afirmou Ross Brawn, sexta-feira, em Monza.
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