Los Cardales, Argentina - A manutenção do esquema com três atacantes com o Paraguai dará nova chance a Robinho de acabar com o jejum de gols na era Mano Menezes. De volta ao time contra o Equador, ele viu os companheiros Pato e Neymar desencantarem na Copa América, marcando duas vezes cada. O jogador do Milan, porém, mandou mais uma bola na trave, chegou pouca coisa atrasado em um rebote aproveitado por Pato e teve um gol anulado.
Ele prefere não lamentar. Parece mais satisfeito com o retorno à equipe após esquentar o banco no duelo da primeira fase com os paraguaios. "Lógico que eu queria marcar. Mas o mais importante é a vitória. Está de bom tamanho, por enquanto", diz o atacante, bem mais animado do que nos dias que sucederam sua ida para a reserva, quando fechou a cara e não quis dar entrevistas.
Desde que Mano assumiu o comando da seleção, Robinho é o responsável por um terço das nove bolas na trave em 11 jogos. As outras duas foram nos dois primeiros amistosos com Estados Unidos (2 a 0) e Irã (3 a 0). Ele atuou nove vezes no período.
Na quarta-feira, após cruzamento de Maicon, acertou a trave esquerda quando o jogo estava 1 a 0 para a seleção. Já com 2 a 2 no placar, poderia ter sido o autor do gol do alívio, mas viu Pato colocar o pé primeiro na bola rebatida pelo goleiro Elizaga.
Com a vitória garantida, foi o único do quarteto formado ao lado do meia Ganso, Neymar e Pato a ficar em campo. O treinador esperava um gol para dar confiança ao camisa 7. Ele até aconteceu, mas o bandeira erradamente marcou impedimento, mantendo o jejum que dura desde a Copa da África, há um ano, quando fez o gol na derrota por 2 a 1 para a Holanda.
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