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Se palavra vale alguma coisa no mundo do futebol, o ex-presidente do Corinthians e hoje diretor de seleções da Confederação Brasi­­leira de Futebol (CBF) não será candidato ao cargo de Ricardo Teixeira. Questionado ontem sobre a hipótese de suceder-lhe, Andres San­­chez disse "não estar aberto". Re­­pe­­tindo o discurso dos últimos dias, afirmou que "há muitos em sua frente" e que, "se Deus quiser", Teixeira não vai renunciar.

As declarações foram feitas às vésperas da assembleia dos presidentes de federações, que debaterá amanhã a situação de Teixeira, caso os rumores de renúncia se confirmem, embora essa possibilidade tenha perdido força nos últimos dias – pelo menos em relação a uma saída a curto prazo.

O presidente da CBF é mais uma vez alvo de denúncias de irregularidades e também está ameaçado pela abertura dos arquivos sobre a falência da empresa de marketing suíça ISL, marcada por suspeitas de corrupção que poderiam envolver dirigentes brasileiros.

Sobre a reunião, Sanchez disse esperar que os presidentes de federações "tenham consciência da importância do futebol brasileiro para todos". Segundo ele, não é o momento de tumultuar o ambiente. "Estamos às portas de uma Copa do Mundo. Temos de trabalhar em prol do Brasil", alegou.

Sobre a hipótese de ser candidato à sucessão, ele negou. "Não sou candidato a nada", garantiu. "Es­­tou na função de diretor de seleções e tenho de tentar cumprir o meu papel da melhor forma possível até a Copa do Mundo. Depois a gente vê o que é feito. Mas não tenho essa pretensão."

Indagado se aceitaria concorrer ao cargo se houvesse consenso político para tanto, o diretor repetiu duas vezes que "tem muita gente na frente". A seguir, foi am­­bíguo ao dizer que "depende de um monte de coisas", para só depois fechar a porta. "Não estou aberto."

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