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Palavra do Zetti

"O Everton jogou muito bem nas outras partidas - iniciando o jogo - mas agora, no segundo tempo, foi muito bem também. Ele teve participação direta no gol e, além disso, fez um gol muito importante. A entrada do Joelson foi fundamental nesse jogo. No começou eu acabei sacrificando o posicionamento dele para fechar a marcação no meio, mas com a entrada do Everton, ele voltou para o lado direito, onde ele gosta de jogar".

Confira os principais trechos da coletiva do técnico do Paraná

O Paraná Clube conquistou seu segundo objetivo – na aventura de disputar três jogos em cinco dias – e venceu o Roma por 3 a 1 na noite desta quinta-feira na Vila Capanema. No dia anterior o Tricolor venceu o Iguaçu e agora as atenções se viram diretamente para o clássico de domingo contra o Atlético, às 16h, no mesmo Durival Britto e Silva. O Paraná alcança a 3.ª posição no Paranaense.

Apenas 896 torcedores assistiram ao jogo na noite quente desta quinta-feira em Curitiba. Foi bem fácil escolher um adjetivo para resumir em uma palavra o primeiro tempo entre Paraná e Roma: triste. Os dois times apresentaram um futebol ruim, sem inspiração e com quase nenhuma objetividade. Por muito pouco a conversa com os amigos de arquibancada não foi mais interessante que o jogo em si.

Mas após a mudança de Zetti no intervalo, com a entrada de Everton, o time do Paraná melhorou como um todo. Os 45 minutos finais foram bem mais movimentados e o nível subiu consideravelmente. O Roma manteve a mesma pegada e buscava segurar o resultado. Joelson abriu o placar e Edinho empatou.

Mas o craque do jogo fez a diferença. Em grande jogada, Everton marcou um golaço aos 23 minutos e fez o Paraná passar na frente do placar. Pouco mais tarde, o meia fez nova jogada, cruzou no peito de Joelson, que com tranqüilidade, balançou as redes e deu números finais ao placar.

Primeiro tempo"ruinzinho"

A expectativa não era muito boa, já que em campo estavam o time B do Paraná (mesclado com jogadores do time de juniores) e o vice-lanterna do Paranaense. O futebol visto em campo, pelo menos nos primeiros 45 minutos, foi justamente o esperado, ou seja, de baixo índice técnico.

Até os 15 minutos de partida o jogo foi equilibrado. O Paraná tenta chegar em jogadas com Joelson e Elton – os melhores em campo na primeira etapa – mas a falta de tranqüilidade dos jogadores resultava em chutes de longa distância, normalmente sem perigo. O Roma demonstrava um pouco mais de vontade de vencer e Celinho e Nivaldo Baiano apareciam com freqüência.

Só que ninguém conseguiu oferecar um real perigo a ninguém. As jogadas um pouco mais perigosas rareavam e algumas descidas de Leo Mattos, pelo Paraná, resultavam em bons cruzamentos, mas ninguém completava para o gol. No time visitante, Felipe Coragem se aventurava, mas não ameaçava.

O jogo se arrastou até que o apito do árbitro Gilmar Bronca decretou o final da primeira etapa. O zagueiro João Vítor, que integra o grupo principal do Tricolor, deu a dica de como poderia ser o segundo tempo. "No segundo tempo temos feito muitos gols e conseguimos as vitórias. Espero que hoje também seja assim".

Segundo tempo "MELHORZÃO"

O técnico Zetti tirou o volante Elton e colocou o meia Everton. "O Everton é um jogador de toque de bola e que tem um trabalho bom no meio. Preciso do time tocando um pouco mais. Inverti o posicionamento e o Joelson vai trabalhar onde gosta, pelo lado direito, com o Everton na esquerda".

O comandante paranista pareceu prever o que viria a seguir. O motivado Joelson, que vem crescendo de produção durante o campeonato, já pressentia o gol que marcaria aos 6 minutos do segundo tempo. "Graças a Deus a dificuldade já passou. Não vejo mais pressão da imprensa e da torcida e o que tinha que passar passou. Tô feliz e espero uma oportunidade na equipe principal para mostrar porque fui contratado. Vamos em busca do resultado até o final".

Depois de uma falta sofrida por Everton na entrada da área, o meia Joelson preparou a cobrança. A barreira foi formada por vários jogadores do Roma e também do Paraná, para tentar dificultar a visão do goleiro. Na cobrança, Joelson acerta uma "sapatada" no fundo das redes de Reinaldo e abre o placar para o Tricolor.

O Paraná se empolgou e partiu para cima, mas o Roma quis deixar claro que não estava morto em campo. Prova disso veio 10 minutos depois do gol que abriu o marcador. Nivaldo Baiano fez fila no sistema de marcação paranista e foi derrubado na área. Pênalti indiscutível. Na cobrança Edinho bateu mal, Marcos Leandro chegou a tocar na bola, mas ela só parou nas redes do Paraná.

No pique o Paraná partiu para cima buscar o gol de desempate. Em uma eficiente e rápida jogada de Vinícius Pacheco, a bola chegou até os pés de Everton. O jovem meia paranista recebeu, parou e na saída do goleiro tocou por cobertura para balançar as redes do Roma aos 23 minutos.

A revelação Tricolor voltou a ter seu nome lembrado pela torcida aos 41 minutos do segundo tempo. Ele fez uma grande jogada pelo lado do gramado e cruzou no peito de Joelson. O meia matou, pôs no chão e chutou a bola nas redes de Reinaldo para decretar a vitória paranista.

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