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O primeiro Grêmio desta fase decisiva do Brasileiro mostrou ao Atlético que jogo de Série A, na briga pela Libertadores, não tem moleza. Mesmo quando o adversário está virtualmente rebaixado (o que se confirmou) e joga com um a menos desde os 25/1º. O Prudente vendeu caro a derrota. "Acho que eles nunca jogaram tanto", dizia o herói Paulo Baier. A empolgação era inevitável: o Atlético entrou no grupo dos classificados para a Libertadores 2011.

O técnico Sérgio Soares estava rouco: "Com esse barulho da nossa massa tem de gritar", vibrava, com o triunfo que o deixou com aproveitamento melhor que o do antecessor, Paulo César Carpegiani (58,2% x 57,5%). O Atlético, que acordou no G4 (então G6, com Santos e Inter dentro do grupo) com a decisão da Conmebol em definir a vaga via Sul-Americana há cerca de um mês, recuperou o posto na hora, faltando três jogos para o fim. E tem pela frente um adversário direto, em terras inimigas: o Grêmio gaúcho (6º colocado).

Pensando na batalha pela América no Olímpico, a diretoria atleticana pediu – e foi atendida – a liberação do atacante Guerrón, que iria defender o Equador em um amistoso contra a Venezuela na quarta. Ele, que vibrou com a convocação, comemorou a liberação.

"Estou feliz, porque estou bem com meu time. Não posso ir à seleção, mas com esse triunfo estou mais motivado para ir contra o Grêmio." Com isso, a princípio, caso os clubes consigam montar uma operação de resgate, Neto deve ser o único desfalque em Porto Alegre; enquanto o rival não terá Jonas, Douglas e o goleiro Victor (os dois últimos com Neto a serviço pela seleção).

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