Dezesseis jogadores começaram nesta segunda-feira, no CT do Caju, mais um capítulo pelo Atlético Paranaense. Mas há pouco o que comemorar. Vinícius, Carlão, Ronaldo, André Rocha, Wellington, David, Choco, Gabriel Pimba, Jonatas, Geilson, Fernando Mineiro, Washington, Rafael Moura, Ricardinho "Rei do Drible", André e Ederson estão fora dos planos do técnico Antônio Lopes e aguardam uma definição para 2010.
"Há uma programação especial para eles", disse o diretor de futebol do Furacão, Ocimar Bolicenho, à Gazeta do Povo. Com treinos apenas físicos na segunda, quarta e sexta-feira, os jogadores seguirão cumprindo os seus contratos, longe dos trabalhos com bola dos demais atletas do elenco principal, e com a sensação de que suas histórias poderiam ter sido diferentes. A diretoria, por outro lado, trabalha para recolocá-los no mercado, seja por empréstimo, venda ou ainda por uma rescisão contratual.
"É o melhor para todo mundo, então é claro que queremos definir a situação de todos. Estamos trabalhando, eles se reapresentaram e vão aguardar cumprindo a programação", comentou Bolicenho, que vê na folha do clube mais enxuta um bom motivo para realocar os atletas. Ele não está sozinho. O diretor de relações internacionais do Furacão, Paulo Rink, trabalha junto ao mercado externo para definir a situação destes jogadores. O acerto de Vinícius com o Litex Lovech, da Bulgária, pode ser o primeiro da lista.
"Estamos de olho em times que venham a disputar boas competições, da Uefa por exemplo. O trabalho vem sendo feito por toda a diretoria e, embora o mercado esteja bem inferior ao ano passado com relação à transferências, temos até o dia 31 de janeiro (quando fecha a janela europeia) para buscar clubes para todos", explicou Rink. No mercado nacional, times do Sudeste e do Nordeste tendem a ser o destino da maioria dos atletas "encostados".
A possibilidade de empréstimo de algum deles ao Paraná Clube, ventilada há semanas, está descartada. "Repassamos a eles uma lista, mas não recebemos resposta, eles não optaram por ninguém, então está descartado", concluiu Bolicenho.
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