Mais calma e uma mudança de postura dentro de campo: são as dicas de Adílson Batista para o Atlético sair da crise que ronda a Arena da Baixada. Em uma semana que começou com derrota para o Figueirense e já teve "visita" de torcedores ao CT do Caju, o treinador rubro-negro diz estar tranquilo.
A garantia é de um especialista, como o próprio técnico se intitula. "Não está tudo errado no clube. Estou consciente do que estou fazendo e não tem treinador mais experiente do que eu para tirar o time da zona do rebaixamento", afirma Batista.
O comandante atleticano argumenta que o discurso confiante tem sustentação em seu histórico anterior ao Cruzeiro no time mineiro, se costumou a brigar na parte de cima da tabela. "Paysandu, Figueirense, Grêmio... Tenho essa experiência [de fuga da ZR] e sei como essa situação funciona", relata.
Em 2003, com o Tricolor gaúcho, e em 2005, com a equipe catarinense, Batista teve sucesso em livrar os clubes da Segundona. Apesar de citada pelo treinador, a experiência no Papão da Curuzu, em 2004, não traz boas lembranças. Ele acabou demitido antes do término do Brasileirão.
"Para mudar nossa posição, não podemos admitir um time tão apático, sem vontade, como foi no primeiro tempo contra o Figueirense. Isso foi conversado e vamos nos unir, procurar se dedicar mais e cometer menos erros", recomenda o técnico, descartando qualquer chance de deixar o cargo por causa do momento instável. "Possibilidade para sair, eu já tive duas, três, mas meu objetivo é terminar este trabalho aqui", emenda.
Se o treinador fala abertamente em escapar da ZR, o capitão Rafael Santos, um dos mais criticados na atual equipe, prefere não tratar muito do assunto. "É claro que iniciando mal o campeonato a preocupação é enorme, mas é muito cedo para falar em zona de rebaixamento. Nós jogadores podemos reverter isso", opina.
A primeira chance de começar a melhorar a péssima campanha até aqui, um ponto em cinco jogos, na penúltima colocação será amanhã, às 18h30, contra o Bahia, na Arena. Para esta partida, mais uma vez, a equipe deve ter alterações. "Podemos ter algumas mudanças [de esquema ou jogadores]. Vamos ver quem está rendendo mais e, com calma, vamos encontrar a melhor alternativa para sábado", afirma Batista.
"Não sei o que o Adilson está pensando, mas busco jogar, independentemente da posição. Em nossa primeira vitória, que espero que seja contra o Bahia, quero estar junto", diz o lateral Marcelo Oliveira, que segue improvisado como volante.
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