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Novo setor Brasílio Itiberê leva as cadeiras para bem próximo do gramado | Priscila Forone / Gazeta do Povo
Novo setor Brasílio Itiberê leva as cadeiras para bem próximo do gramado| Foto: Priscila Forone / Gazeta do Povo

Fransérgio é a novidade

O técnico Antônio Lopes escolheu o jovem Fransérgio para substitui o lateral-direito Nei (que vinha atuando como zagueiro), expulso, no sistema defensivo do Atlético. "Fico muito feliz com esta chance que o professor Antônio Lopes está me proporcionando. É muito bom saber que ele confia no meu futebol. O que importa agora é poder entrar em campo e ajudar o Atlético a conquistar mais uma vitória", disse o jogador.

Já o ídolo atleticano Alex Mineiro não vai começar jogando contra o São Paulo. Recuperado de uma lesão, o atacante vai para o banco de reservas e abre espaço para Wallyson. Zulu, que até agora não agradou, foi sacado do time e também fica como opção.

  • Além das novas cadeiras, gramado recebeu cuidado especial para o jogo deste fim de semana contra o São Paulo. Visão é privilegiada

Termina neste domingo (23), a partir das 16 horas, a angustiante espera de pouco mais de um ano para 3.055 torcedores do Atlético Paranaense. Contra o São Paulo, em jogo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, sócios que adquiriram cadeiras no setor Brasílio Itiberê poderão finalmente assistir a um jogo no novo espaço do Estádio Joaquim Américo, entregue com um pouco de atraso, mas do jeito que o torcedor esperava.

As obras de terraplanagem começaram no dia 27 de junho de 2008, mas a velocidade aumentou mesmo no início do ano, quando o Colégio Expoente entregou o terreno. O início efetivo da construção foi um marco para os torcedores após anos sendo alvo das piadinhas maldosas de torcedores rivais, que chamavam a Arena da Baixada de "meio-estádio".

"Agora acabamos com todos os argumentos deles. Chega dessa história. Temos o melhor, mais moderno e mais completo estádio do país", disse o médico veterinário Rafael Gebran Sinke Pimpão, dono de uma das novas cadeiras, em entrevista à Gazeta do Povo. "Vai ficar difícil para os rivais falarem qualquer coisa do Atlético. Temos uma grande estrutura e um time em recuperação, que ainda promete dias melhores no Brasileirão", complementou.

A esperaAtleticanos acompanharam durante pouco mais de um ano o dia a dia e a evolução das obras pelo Mirante Virtual, do site oficialdo clube. Quando a venda das cadeiras começou, em 8 de dezembro de 2008, a procura foi muito grande. No dia 24 de abril, a última cadeira foi comercializada. No dia seguinte, o clube confirmou a venda de todas as cadeiras do estádio e que só venderia ingressos dali em diante se alguém ficasse inadimplente ou desistisse.

Nas últimas semanas o setor finalmente o setor ganhou vida. A colocação das cerca de 3 mil cadeiras deu cor ao sonho da torcida e criou um clima de euforia sobre a data da inauguração. "A expectativa é enorme. Depois de tanto tempo, poder sentar naquele lugar para acompanhar o jogo será sensacional", disse Pimpão, que já tem uma cadeira no setor Madre Maria dos Anjos Superior. "Lá é bom, mas ali vou ficar em cima do gramado, sem o fosso para atrapalhar".

O Atlético pegou um empréstimo de aproximadamente R$ 5 milhões, com carência de seis meses, para a realização das obras e garante que os próprios sócios pagarão esta dívida. Recentemente, o clube mandou um e-mail para todos os sócios agradecendo a confiança no projeto.

Reencontro com sabor de vingança

O adversário do jogo que marca a inauguração do novo setor não poderia ser outro que não o São Paulo. Todo torcedor atleticano lembra daquele 6 de julho de 2005. Naquele dia seria disputada a primeira partida da final da Copa Libertadores na Arena da Baixada. Contudo, por uma exigência do regulamento, o jogo não poderia ser realizado em estádio com capacidade inferior a 40 mil torcedores.

Em tempo recorde, após uma grande mobilização, em poucos dias arquibancadas tubulares foram erguidas no local onde o setor Brasílio Itiberê foi construído, deixando a Arena com a capacidade ideal. Em um trabalho de bastidores, o clube paulista alegou falta de segurança e "mexendo seus pauzinhos" conseguiu que a CBF não liberasse o setor.

Por isso, o jogo foi disputado no Beira-Rio, em Porto Alegre. O resto da história todo mundo sabe (o primeiro jogo ficou empatado em 1 a 1 e o segundo foi vencido pelos paulistas por 4 a 0, com o título ficando com O Tricolor).

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