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Apesar dos números, Paulo Baier segue sendo fundamental para o torcedor do Atlético | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Apesar dos números, Paulo Baier segue sendo fundamental para o torcedor do Atlético| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Atleticanas

Três atacantes

Sem Paulo Baier e Cléber Santana, suspensos, o técnico Antônio Lopes montou um esquema ofensivo no treinamento de ontem. O meio de campo foi formado por Deivid, Marcelo Oliveira – que volta de suspensão – e Marcinho. Adaílton ganhou uma oportunidade no ataque ao lado de Guerrón e Nieto. "Hoje [ontem] testei desta forma, mas amanhã [hoje] vamos treinar de outra maneira", despistou o treinador. "Lógico que o meio-campo ficou um pouco descoberto. Mas gostei da parte ofensiva e do acerto das jogadas", disse.

Manoel

O zagueiro foi poupado do treino de ontem em virtude de dores musculares na coxa. Ele quase ficou de fora da partida contra o Santos, na rodada passada, por causa do mesmo problema. Caso não tenha condições, será substituído por Fabrício.

Timemania

O torcedor do Atlético precisa comprar 20 bilhetes da Timemania para trocar por um ingresso para o jogo contra o Atlético-GO, domingo, na Are­­na. A loteria, que tem o valor de R$ 2 por aposta, necessita ser dos concursos 259 e 260 e precisa, logicamente, ter o Rubro-Negro mar­­cado como "time do coração".

El Morro

O caso de doping envolvendo o uso de cocaína pelo uruguaio San­­tia­­go García não fará o Atlé­­tico desistir do negócio de US$ 4 milhões (cerca de R$ 7 milhões). Talvez apenas adiar o pagamento. Pala­­vra do presidente Marcos Malucelli. Segundo ele, caso o atacante seja suspenso, o clube postergará a quitação das prestações. Se El Morro ficar afastado por nove meses, por exemplo, o Atlético só voltaria a pagar após o período. E o contrato do jogador, que vai até 2016, seria prorrogado pela quantidade de tempo equivalente.

O clube contratou um advogado especializado em doping, que está no Uruguai para avaliar a situação. Enquanto isso, García segue treinando, mas sem jogar.

Com o meia Paulo Baier suspenso para o jogo de domingo com o Atlético-GO, as lamentações têm sido constantes no CT do Caju. O curioso é que, estatisticamente, o Furacão tem um aproveitamento melhor sem o seu camisa 10.

Nos 17 jogos do Brasileiro em que o jogador de 37 anos es­­teve em campo, o Atlético venceu apenas duas vezes – Ceará e Internacional. Aproveitamento de 21,5%. Já nos 15 jogos em que Baier não atuou, ocorreram cinco vi­­tórias, com a conquista de 44,4% dos pontos.

O técnico Antônio Lopes, po­­rém, pre­­fere ignorar o levantamento. "Esta­tística não vigora mui­­­­to em futebol, principalmente em se tratando deste tipo", diz. "Não é problema do Paulo o fato de ter entrado, jogado e o time não alcançar em determinadas partidas os re­­sul­­tados. Esta­tística fica para segundo plano", defende o Dele­­ga­­do.

O baixo aproveitamento do meia não é difícil de explicar. O pro­­­­blema está no começo do Na­­cio­­­­­­nal. Baier atuou em oito das nove primeiras rodadas, período em que o clube ficou sem vitória, e­­men­­­­dando sete derrotas e dois em­­­pates. O péssimo desempenho levou à troca de Adilson Batista por Re­­­nato Gaúcho no comando técnico.

Porém, justamente na gestão Renato Gaúcho e da melhora da pon­­tuação, Baier sentiu uma lesão na coxa que o afastou por 15 rodadas. Herança do desgastante primeiro semestre, quando foi o se­­gun­­do atleta do elenco que mais jogou.

Ao retornar, há nove rodadas, voltou a se destacar. Dos últimos quatro gols, dois foram marcados por ele, consolidando a posição de artilheiro do time no ano, com 16. Sem contar as cobranças de falta e assistências que justificam o discurso do zagueiro Gus­­tavo, por exemplo: "Todo mundo sabe da importância do Paulo. Um jogador experiente, calejado, o capitão da equipe. É um líder. Vai fazer falta, sem dúvida".

Lopes também elogia, mesmo acreditando que Marcinho conseguirá substituí-lo à altura. "É tecnicamente muito bom. Arma bem as jogadas, faz boas assistências e decide nas bolas paradas", resume.

O treinador ainda lembrou que a liderança de Baier, ao reclamar com a arbitragem, resultou na anu­­­­lação de um gol do Santos na última rodada. "Se fosse outro jo­­ga­dor, sem a experiência dele, po­­de­­ríamos ter sofrido mais um gol."

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