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O amor a distância vivido pelos curitibanos fãs das máquinas que ontem "desfilaram" no AIC foi aproximado pela GT3. A categoria recompensou os admiradores de grandes carros com o privilégio de ver e ouvir de perto os ícones da sua adoração. O vendedor Ciro de Andrade Júnior, de 20 anos, foi um deles. Com a sua réplica reduzida de Ferrari comandada por controle remoto sob os braços, tratou de realizar um sonho: conferir de perto como era uma de verdade.

Entre a primeira e a segunda corrida de ontem, ele conseguiu acesso à área dos boxes, conversou com pilotos e mecânicos, fotografou e finalmente pôde tocar em uma Ferrari de verdade. "Não tem como explicar. É mais do que eu imaginava", disse Andrade Júnior.

Se os fãs se extasiam ao chegar perto, o que dizer de quem pilota um símbolo de admiração? "Também sou um entusiasta da Ferrari, daqueles que pára para ver uma passando na rua", exaltou Walter Derani, um dos pilotos do carro 20, uma genuína F430. "É um privilégio e uma responsabilidade pilotar um carro desses", ressaltou Derani, que, em parceria com Cláudio Ricci, terminou em segundo e em quinto as corridas de ontem. (FM)

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