Finlandês Heikki Kovalainen tenta apagar o incêndio de sua Lotus durante o GP de Cingapura: com a vitória de ontem, o espanhol Fernando Alonso diminui para 11 pontos a diferença para o líder Mark Webber| Foto: Bryan Van Der Beek/ AFP

Os adversários de Fernando Alon­­so vão colecionando equívocos e o espanhol, agora com uma Ferrari bem mais eficiente, agradece e aproveita as oportunidades para ficar numa situação muito boa pa­­ra disputar o título. Ontem, o en­­tão vice-líder do campeonato, o in­­glês Lewis Hamilton, da Mc­­Laren, de novo interpretou mal a possibilidade de ultrapassar um adversário, no caso o australiano Mark Webber, colidiu e abandonou a prova. Em Monza, havia feito o mesmo com o brasileiro Felipe Massa. Com a vitória, Alonso o deixou para trás na classificação.

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Um dado impressiona nessa arrancada do espanhol e da Fer­­ra­ri: depois do GP da Grã-Bretanha, 10.º do calendário, dia 11 de julho, Hamilton liderava o Mundial com 145 pontos, enquanto Alonso ti­­nha 98, ou nada menos de 47 a menos que o inglês. Agora, Hamil­­ton soma 182 pontos, está na terceira colocação, 9 pontos atrás do espanhol.

Na Red Bull, diferentemente da Ferrari, não há concentração de interesse no piloto mais bem colocado na classificação. Ontem, a equipe não fez a menor questão de inventar algo no carro do alemão Sebastian Vettel a fim de Webber ultrapassá-lo e somar 3 pontos a mais. Vettel acabou em segundo; Webber, em terceiro.

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A diferença de Webber, líder, para Alonso, segundo, é de 11 pontos (202 a 191). Se a Red Bull privilegiasse Webber, afinal possuía 24 pontos a mais que Vettel, o australiano teria 14 pontos a mais do que o asturiano, e não 11. É provável que essa fosse a decisão da Ferrari de Alonso. E, em 2007, Hamilton e Alonso, companheiros de McLa­ren, empatados, perderam o campeonato para o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, por um pon­­­to, 110 a 109.