Os adversários de Fernando Alonso vão colecionando equívocos e o espanhol, agora com uma Ferrari bem mais eficiente, agradece e aproveita as oportunidades para ficar numa situação muito boa para disputar o título. Ontem, o então vice-líder do campeonato, o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, de novo interpretou mal a possibilidade de ultrapassar um adversário, no caso o australiano Mark Webber, colidiu e abandonou a prova. Em Monza, havia feito o mesmo com o brasileiro Felipe Massa. Com a vitória, Alonso o deixou para trás na classificação.
Um dado impressiona nessa arrancada do espanhol e da Ferrari: depois do GP da Grã-Bretanha, 10.º do calendário, dia 11 de julho, Hamilton liderava o Mundial com 145 pontos, enquanto Alonso tinha 98, ou nada menos de 47 a menos que o inglês. Agora, Hamilton soma 182 pontos, está na terceira colocação, 9 pontos atrás do espanhol.
Na Red Bull, diferentemente da Ferrari, não há concentração de interesse no piloto mais bem colocado na classificação. Ontem, a equipe não fez a menor questão de inventar algo no carro do alemão Sebastian Vettel a fim de Webber ultrapassá-lo e somar 3 pontos a mais. Vettel acabou em segundo; Webber, em terceiro.
A diferença de Webber, líder, para Alonso, segundo, é de 11 pontos (202 a 191). Se a Red Bull privilegiasse Webber, afinal possuía 24 pontos a mais que Vettel, o australiano teria 14 pontos a mais do que o asturiano, e não 11. É provável que essa fosse a decisão da Ferrari de Alonso. E, em 2007, Hamilton e Alonso, companheiros de McLaren, empatados, perderam o campeonato para o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, por um ponto, 110 a 109.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura