As partidas realizadas ontem pelo Mundial de Clubes da Fifa, serviram para aumentar a expectativa de uma final entre Corinthians e Chelsea.
O egípcio Al Ahly eliminou os anfitriões do Sanfrecce Hiroshima sem mostrar grande capacidade técnica e muito menos cacife para ameaçar o favoritismo corintiano. Até pelo contrário, mesmo sem ter estreado no torneio o representante brasileiro já impressionou os organizadores pela empolgação e, sobretudo, pela quantidade de torcedores que chegam ao Japão. Pela grande distância entre os dois países, registra-se verdadeiramente uma "invasão" da Fiel torcida.
No outro grupo, o Monterrey não encontrou nenhuma dificuldade para superar o coreano Ulsan Hyundai e o time mexicano vai cruzar com o Chelsea.
Após um período de turbulência, com más apresentações no Campeonato Inglês e eliminado na primeira fase da Liga dos Campeões, a equipe recuperou-se com vitórias nas últimas apresentações, indicando que o técnico Rafa Benítez aos poucos vai tomando conta do pedaço, puxando os cordéis e impondo a sua filosofia de jogo.
Individualmente, o atacante Fernando Torres voltou a jogar bem e a marcar gols, provocando maior grau de confiança dos torcedores ingleses para a estreia frente ao Monterrey.
Pelo visto, o favoritismo do Timão e dos Blues é acentuado, se bem que em futebol aconselha-se sempre a ficar com um pezinho atrás.
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EFABULATIVO:
José Fontana, o grande goleiro Rey, revelado pelo Coritiba que brilhou no Vasco e jogou pela seleção brasileira no auge da carreira viveu com a cantora Aracy de Almeida, durante a década de 1930, no Rio de Janeiro.
A sambista que interpretava os maiores sucessos de Noel Rosa cantava no Cassino da Urca e Rey, quando não dava shows em São Januário e outros estádios, desfilava pelas avenidas da antiga capital da República em seu reluzente Packard último tipo.
Quarenta anos depois, como jurada do programa Sílvio Santos, ainda na Rede Globo, Aracy voltaria a se encontrar com Rey em uma homenagem criada pela produção aos dois ídolos do passado.
Uma semana antes, conversando com o jornalista Albenir Amatuzzi na Boca Maldita, Rey contou que iria ao programa, mas precisava de um terno novo para fazer boa figura.
Como era gerente de propaganda e apresentador dos comerciais do Frischmanns Magazine na televisão, prometi atendê-lo e, com autorização do proprietário Maurício Frischmann, ele ganhou um traje completo com a promessa de que durante a entrevista agradeceria a gentileza do "Amigão" slogan da loja.
Só que Rey ficou emocionado durante o programa, atrapalhou-se um pouco, no final despediu-se de Sílvio Santos e mandou um abraço de agradecimento pelo traje ao "Carneirinho....!".
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