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O suíço Roger Federer parece não estar satisfeito por ter voltado ao segundo lugar do ranking da ATP. O tenista, que retornou à vice-liderança com o vice-campeonato do Masters 1000 de Xangai ao perder a final para o britânico Andy Murray, afirmou que só quer saber de ser o melhor do mundo.

"Não é tão importante ser o número dois, três ou quatro. Para mim, ou é o número um do mundo ou é qualquer outra coisa. Depois de ser número um por tanto tempo e ter estado lá, é obviamente o melhor sentimento estar lá. Quando não se está na primeira posição, você obviamente tenta voltar", declarou.

Antes do torneio chinês, Federer estava na terceira colocação, posição que não ocupava desde 2003. Na quinta-feira, o suíço fará sua primeira aparição no Torneio de Estocolmo nos últimos dez anos, ao enfrentar o norte-americano Taylor Dent, na primeira rodada.

"Eu gosto de jogar tênis e gosto de jogar em torneios, e não atuava aqui [Estocolmo] há dez anos. Era para eu voltar a atuar aqui há dois anos, mas eu estava com problemas nas costas", afirmou o tenista.

Após conquistar 16 títulos dos torneios do Grand Slam na carreira e figurar na liderança do ranking da ATP por muito tempo, algumas pessoas questionam se Federer ainda possui a gana de vencer e ultrapassar Nadal. O próprio suíço confirma que sua vontade continua a mesma.

"Eu treino, eu jogo partidas e há sempre pessoas torcendo por mim e me apoiando, querendo meu autografo, uma foto. Isso me faz continuar. Se me colocarem para jogar em uma quadra pequena, sem torcida, isso acabará com minha motivação", concluiu.

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