Confira alguns dos vira-casacas do futebol paranaense :
Flávio (goleiro): Atlético / Paraná
Edinho Baiano (zagueiro): Paraná/ Atlético/ Coritiba
Carlinhos Sabiá(meia): Atlético/ Paraná
Serginho Cabeção (meia): Coritiba/ Paraná
Rafael Camarota (goleiro): Atlético/ Coritiba
Ilan (atacante): Paraná/ Atlético
João Antônio (meia): Paraná / Atlético
Pachequinho (atacante): Coritiba / Atlético
Tuta (atacante): Atlético/ Coritiba
Lima (atacante): Coritiba/ Atlético
A postura do meia Ricardinho, que teria afastado qualquer possibilidade de vestir a camisa do Atlético Paranaense, movido pelo amor ao rival Paraná Clube, abriu a discussão: No futebol o amor à camisa, tão exigido pelos torcedores, ainda tem espaço? Pelo menos nos comentários dos internautas, a opinião está bem dividida. Uns acham que o jogador revelado nas categorias de base paranista tem de ser fiel ao clube e jamais, portanto, vestir a camisa de um rival. Do outro lado estão os que dizem que o atleta tem de ser profissional. Ou seja, pode ser contratado por rival. Nestes casos, há uma exigência: tem de manter o mesmo nível do clube anterior.
Sucesso nos rivais depende do sacrifício
O ex-meia Carlinhos Sabiá viveu está situação. No fim de 1990 deixou o Atlético e foi parar no Paraná Clube. Por empréstimo, atuou por uma temporada no Tricolor. Na Vila Capanema foi ídolo, bem como era no Rubro-Negro. No seguinte retornou ao Furacão. "Eu tinha que dar a resposta na bola. A torcida nem teve tempo de pegar no meu pé porque eu não tinha frescura. Eu chegava e já queria sair jogando e correspondia em campo", recorda o atual empresário de jogadores, que vive em Minas Gerais.
Carlinhos fala com propriedade e orgulho do encerramento do seu vai-e-vem entre Atlético e Paraná. "Antes de ir jogar no Palmeiras, em 1992, joguei um Atletiba e até torcida do Coritiba me aplaudiu. Naquele dia, vencemos por 3 a 0", lembra. "Não joguei pelo Coxa, mas guardo aquilo com carinho", completou Sabiá.
'Virar-casaca' pode manchar história
No entanto, há quem discorde. Capitão Hidalgo, ídolo do Coritiba na década de 1970, acha muito difícil que um 'vira-casaca' se dê bem em dois clubes rivais de Curitiba. "A cultura local não aceita isso. Acho que o Ricardinho fez bem em não aceitar a proposta do Atlético. A postura que ele teve merece aplausos."
Com o Verdão, Hidalgo levantou oito títulos, mas chegou a receber um convite para "virar a casaca" para o lado Rubro-Negro. Não aceitou, preferiu agradecer e ficou no Alto da Glória. "Não poderia jogar no Atlético. Eles tentaram me levar pra Baixada em 1975, mas nem pensei em sair. "Acho que valeu a pena, pois tenho respeito de pessoas e torcedores dos dois clubes até hoje", orgulha-se o atual comentarista de rádio.
'Quem beija o escudo da camisa pode pegar sapinho'
Mas tem jogador conseguiu manter o mesmo nível no Trio de Ferro da capital. Um dos casos raros é o ex-zagueiro Edinho Baiano. Ele conseguiu erguer a taça de campeão paranaense pelo Atlético, Coritiba e Paraná feito alcançado por ele nos anos 90 e 2000. "O cara tem de ser profissional e jogar sempre no mesmo nível. Se o cara começar a beijar o escudo do time vai pegar sapinho de tanto que os jogadores trocam de time hoje em dia", opina Barcímio Sicupira, ídolo do Atlético nas décadas de 1960 e 70. Sicupira, conhecido como o craque da camisa 8, revela que recebeu uma proposta para jogar no rival. Não saiu porque a diretoria do Atlético agiu rapidamente. "O Coritiba queria me levar em 1971, mas o Atlético pediu um caminhão de dinheiro para me liberar e o Coxa desistiu", afirma Sicupira, hoje comentarista da rádio Banda B.
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