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Policial aponta arma para manifestantes. Noite de quinta-feira (13) teve mais confrontos em São Paulo | Sebastião Moreira/EFE
Policial aponta arma para manifestantes. Noite de quinta-feira (13) teve mais confrontos em São Paulo| Foto: Sebastião Moreira/EFE

A Fifa afirmou nesta sexta-feira estar monitorando os seguidos protestos populares que acontecem em diversas cidades do Brasil, incluindo o Rio de Janeiro, sede principal da Copa das Confederações.

"Respeitamos o direito dos cidadãos de protestar e a liberdade de expressão", disse Pekka Odriozola, chefe de mídia da entidade, durante entrevista coletiva no Maracanã. "Do ponto de vista da Fifa, temos completa confiança nas autoridades do país-sede. Estamos monitorando a situação, obviamente, e estamos em contato com as autoridades locais para ficarmos informados."

Após quatro protestos em São Paulo e dois no Rio organizados pelo Movimento Passe Livre e por partidos políticos de esquerda, contra o recente aumento das tarifas de ônibus, uma série de passeatas foi convocada em 12 capitais do país (incluindo as seis cidades-sedes da Copa das Confederações) contra os gastos públicos nos grandes eventos esportivos previstos para os próximos anos. O chefe de mídia da Fifa afirmou que garantir a segurança durante o evento é um dever contratual do Brasil.

"Para nós, segurança é algo que importa para qualquer competição. É uma responsabilidade do país-sede, isso é parte do contrato, então estamos nas mãos das autoridades. O que podemos dizer é que estamos em contato com elas e monitorando a situação, temos total confiança na informação que elas estão nos dando", disse Odriozola.

"Não podemos dar detalhes sobre a preparação da segurança para as partidas, porque seria contraproducente. Estamos nos preparando há muito tempo, nos comunicamos com a polícia antecipadamente e posso dizer que estamos prontos para qualquer circunstância. Confiamos que as autoridades locais estarão prontas para qualquer situação."

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