Roteiro de tantas outras partidas do Fluminense, o time tomou pressão, viu o adversário criar chances, contou com a sorte e viu seu goleiro Diego Cavalieri aparecer decisivamente na quinta-feira. Mas venceu outra vez: 2 a 1 sobre o Coritiba, no Engenhão, e mais um passo firme na direção do título brasileiro.
Como o Corinthians de 2011, o provável campeão não encanta pelo toque de bola. Pelo contrário, prefere até que ela fique com o rival. Assim pode usar o contra-ataque. Foi assim que a velocidade de Wellington Nem fez a diferença ao encontrar espaço na defesa coxa-branca.
Mas é assim também que o time de Abel Braga costuma sofrer muito. Vem dando certo porque a bola tem entrado pouco no gol de Cavalieri, apesar de ele ser alvejado a todo momento. E porque quando a oportunidade é do outro lado os atacantes tricolores não desperdiçam.
No campo abaixo, a armadilha montada pelo Flu. Um time bem postado na marcação, que aprendeu a sair para o ataque com muita velocidade. É só tomar a bola para o sistema defensivo se desmanchar, com o volante Jean e os laterais Bruno e Carlinhos partirem para o ataque, Wellington Nem e Thiago Neves se movimentarem mais à frente, Deco fazer a ligação e Fred finalizar.
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