A fórmula de pontos corridos para o Campeonato Brasileiro, sem dúvida, é a melhor e a mais justa. Mesmo sem o certame ter sido concluído, o Fluminense já é o campeão. Enfrentou dificuldades internas, montou um time aguerrido e ao mesmo tempo técnico. Derrotar o combalido Palmeiras valeu pela consagração de ganhar o título antecipadamente. Fred é o maior destaque individual da competição, Abel Braga o melhor técnico e o Tricolor carioca ganha o quarto título brasileiro com todos os méritos. Será que depois de tanto futebol o Fred ainda será preterido pelo técnico Mano Menezes na seleção brasileira?

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Mano, chega de deboche

Na ausência de um jogo de interesse direto dos paranaenses marquei dois canais no televisor: Grêmio e São Paulo e Palmeiras e Fluminense. Como qualidade o que vi de melhor encontrei no jogo de Porto Alegre com a vitória de virada do Tricolor do Rio Grande do Sul, sob o tremor das instalações do Olímpico pela força da torcida de 50 mil fanáticos, quase todos gaúchos.

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Um jogo disputado, decidido por um equívoco do técnico Ney Franco ao tirar o atacante Osvaldo e escalar o marcador Maicon. O São Paulo vencia por 1 a 0, gol de pênalti de Rogério Ceni. A alteração errada foi sob encomenda para o Grêmio, que se jogou à frente no momento em que Luxemburgo lançou André Lima, artilheiro de verdade. Decidido, o time dos Pampas empatou, virou o placar e pela combinação de resultados subiu à vice-liderança, facilitando a vida para encontrar a vaga esperada para a Libertadores.

O dono do jogo foi Rogério Ceni, autor de defesas espetaculares. Ceni completa em janeiro 40 anos de idade, tem 1.045 jogos pelo São Paulo e pode romper o recorde de Pelé pelo Santos e Roberto Dinamite atuando pelo Vasco. Para alcançar a proeza, já está de contrato renovado com o Tricolor paulista. Rogério Ceni é uma personalidade rara no futebol brasileiro, exemplo para os mais jovens e uma aula de dedicação para outros craques, que não sabem aproveitar o talento que possuem.

O acesso à Série A está entre Criciúma, Vitória, Atlético e São Caetano. O Goiás já voltou. Os paranaenses dependem do que fizerem contra o Criciúma, em Santa Catarina, e Paraná, no Ecoestádio.

A decisão pode ficar para a última rodada.

O jeito brasileiro

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O Tribunal de Contas do Paraná decidiu que o enfadonho potencial construtivo é receita pública, logo, não pode ser aplicado em obra particular.

Porém, no país do jeitinho sempre existe um porém, o TC informa que vai fiscalizar a obra da Arena. Interessante, vai fiscalizar uma propriedade particular. Esta não é sua competência. O Atlético faz no Estádio Joaquim Américo o que quiser com acréscimos ou supressões de natureza técnica.

Ao TC compete, sim, fiscalizar o que a prefeitura de Curitiba e o governo estadual fazem com o dinheiro público. Mas, na terra do jeitinho, o Tribunal de Contas do Estado arma o jogo do faz-de-conta.

Sem autoridade para ser obedecido pelo poder público, precisa pedir licença para entrar nas dependências da Arena em reforma, mas só depois que o clube conceder-lhe esse direito.

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