O Fluminense se posicionou contrário à reclamação de alguns membros do Clube dos 13, que não concordam com a anulação das 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho. Segundo o assessor jurídico do clube, Marcelo Penha, a ação não terá resultado prático.
"A posição do Fluminense está mantida. Apoiamos o que a CBF e o STJD decidiram. A reclamação não é do Clube dos 13, mas sim de alguns membros. Acho que isso vai tumultuar ainda mais o campeonato. Por isso, não vamos recorrer. É muito fácil jogar para a torcida, espernear, mas não há chance de conseguirem nada", afirmou Penha.
O dirigente disse que o escândalo da manipulação de resultados mancha a imagem do Brasileiro, seja qual for o final da história.
"O Campeonato Brasileiro foi manchado. Agora não dá mais pra fazer nada em relação a isso", disse.
Com a remarcação de duas partidas, contra Juventude e Brasiliense, o Tricolor terá despesas para jogar novamente. Contra o Jacaré, o Flu será mandante e ficará responsável pelos gastos com a organização. Já contra os gaúchos, o clube viajará para Caxias do Sul, segundo destino mais distante do Rio na competição (só é mais perto do que Belém, onde o time enfrentou o Paysandu).
"Ainda não sabemos quem pagará os gastos com as partidas. Só saberemos quando o (presidente da CBF) Ricardo Texeira voltar do Uruguai. Gastaremos entre R$50 mil e R$60 mil reais para jogar em Caxias do Sul. Para a partida contra o Brasiliense, o gasto será de R$40 mil a R$50 mil", explicou o dirigente.
Para jogar em Volta Redonda, o clube terá uma despesa de R$20 mil com quadro móvel, R$7 mil com arbitragem, R$3,2 mil com exames anti-dopping, R$12 mil com confecção de ingressos. Além destes valores, a diretoria acará ainda com concentração e transporte.