Fluminense empata com Vasco e vê vantagem diminuir

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O Maracanã teve seu último grande público em muitos anos com um jogo em grande estilo. Um belo clássico entre Vasco e Fluminense neste domingo (22), onde brilharam as torcidas, que somaram 66.750 pagantes em meio a 80.080 presentes, recorde deste Campeonato Brasileiro. Por fim, empate em 2 a 2. O time do Morumbi não perde há 12 rodadas, enquanto os vascaínos estão invictos há nove jogos.

O Vasco chega aos 21 pontos e é o nono colocado. Com 33 pontos, o Fluminense segue líder isolado, mas apenas a dois pontos do Corinthians. O resultado não passou pela estreia de Deco, que aconteceu aos 29 do segundo tempo. Mesmo sem estar entre os titulares, o meia estava extasiado com a festa nas arquibancadas.

"É um momento único. Já vivi muitas coisas na minha vida, mas essa é uma experiência nova para mim", disse Deco, sobre o Maracanã lotado.

Logo aos seis minutos, Gum cabeceou forte a cobrança de escanteio de Conca. Fernando Prass defendeu, mas o próprio Gum não desperdiçou o rebote.

O Vasco só conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos. Foi quando Carlos Alberto perdeu um gol feito, aos 27, cara a cara com o goleiro. Mas o capitão vascaíno iria se redimir 10 minutos depois.

Depois de um início de muita velocidade de ambas as equipes, o jogo deu lugar a mais erros de passes e mais cadência. Em um dos poucos contra-ataques que concatenou acertadamente, o Vasco empatou. Carlos Alberto deixou Eder Luís na cara do gol e o atacante só teve o trabalho de deslocar Fernando Henrique.

"Recuamos e passamos a alçar bolas, facilitando a vida dos zagueiros do Vasco", diagnosticou Washington, no intervalo.

Mas aconteceu ainda pior do que o atacante esperava. Uma falha defensiva terrível permitiu a virada cruzmaltina. Aos 2, Carlos Alberto, mais uma vez, encontrou Fágner livre de marcação na entrada da área. O lateral tocou na saída do goleiro.

Mas Felipe e Zé Roberto "combinaram" para provocar duas falhas bisonhas e o Fluminense empatou. Emerson roubou do meia e cruzou Júlio César ganhou do apoiador e venceu Prass, aos 15 minutos.

A queda de ritmo veio a calhar para o técnico Muricy Ramalho lançar Deco, aquém de sua plenitude física. O luso-brasileiro ainda perdeu, na cara do goleiro vascaíno, o gol da vitória, aos 40, e o empate acabou adequado ao apresentado pelas equipes.