"O projeto, iniciado em 1995, continua. A torcida pode ficar tranqüila." Assim, como já virou até chacota entre a torcida do Atlético, o presidente do Conselho Deliberativo do clube veio a público para explicar a má fase da equipe. Sem dizer nada de significativo como por exemplo não confirmar a demissão de Roberto Fernandes Mário Celso Petraglia só disse algo de substancial: "Foi a pior partida desde 1995", ano em que a atual diretoria assumiu o clube.
Petraglia, acompanhado de João Fleury, presidente do Conselho Gestor, preferiu manter a calma a chutar o balde. Disse que "não tem a fórmula mágica do futebol" e que não está preocupado com um eventual rebaixamento. "Se faltassem dois jogos para acabar o campeonato, aí sim. Mas ainda tem todo um segundo turno. Veja bem: a nossa idéia não é brigar para cair. Estamos chateados porque esse time teria que estar entre os primeiros." Paralelo ao discurso, no estacionamento da Arena, os torcedores protestavam pedindo a saída de Roberto Fernandes, ainda não oficializada.
Durante a semana passada, Petraglia projetou a conquista do Mundial de Clubes até 2015. Uma realidade muito diferente de hoje, mas nem tão diferente de 2005, quando o time foi vice da Libertadores. De lá para cá, as frases de impacto tiveram mais destaque que os feitos no gramado.
O Botafogo de Ney Franco passeou na Baixada
Foi um passeio do Botafogo. Desde os primeiros minutos, percebia-se uma diferença clara: de um lado, um Atlético sem padrão de jogo, sem qualidade tática e técnica; de outro, o Botafogo tocando a bola e envolvendo o time da casa.
Nos primeiros 20 minutos, só os visitantes chegaram ao gol do adversário. Foram quatro boas chances uma bem parada por Galatto até que Rafael Moura desse o primeiro sinal de vida, ao tentar de longe. Por isso, não causou espanto quando aos 30 minutos do primeiro tempo, uma boa tabela do Botafogo resultou em uma falta de Danilo em Jorge Henrique dentro da área. Pênalti bem batido por Lúcio Flávio.
Apático, o Atlético não demonstrava força para romper o esquema dos cariocas. O resultado foi que, mesmo com alterações no segundo tempo, o Botafogo seguiu melhor.
Ney Franco, que deixou o Atlético com mais de 80% de aproveitamento na Arena, usou bem os conhecimentos que tem e fez o Botafogo circular a bola. Nasceram assim os gols finais, com Jorge Henrique e Túlio. Com o 3 a 0, o Rubro-Negro terminou novamente sob vaias na Baixada.
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