Chamaram a atenção o empenho dos jogadores e a desenvoltura da maioria das equipes, mesmo com as carências que caracterizam todo começo de temporada e a atual limitação técnica do futebol paranaense.

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A vontade com que os atletas se entregaram à luta, sempre procurando o gol e contagiando todos os participantes em um ritmo de jogo acima do esperado, foi reconfortante e sinaliza que poderemos ter um campeonato dos mais disputados.

As férias e o período maior destinado à pré-temporada parecem ter revigorado diversos jogadores que entraram com tudo nas primeiras partidas. A fome de bola superou as deficiências técnicas e este foi o aspecto positivo da primeira rodada.

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Coritiba deixa boa impressão

Com a definição do figurino tático de Marquinhos Santos com dois zagueiros interiores e os eficientes alas Ivan e Carlinhos, o Coritiba deixou boa impressão, mesmo com a dificuldade de jogar em um gramado tão ruim como o do estádio de Rolândia.

Mazinho e Pedro Ken deram o tom no meio de campo, aparecendo Negueba – Je suis, Negueba – com liberdade e intensa movimentação para articular as jogadas ofensivas completadas pela revelação Rafhael Lucas.

Se o Nacional reclama que o pênalti do primeiro gol foi cavado pelo jogador coxa-branca, o Coxa poderia ter o escore ampliado já que o zagueiro adversário salvou um gol depois da linha final do campo, portanto dentro da meta. O Coritiba foi sempre superior e mereceu estrear com vitória fora de casa.

Só acontece no Paraná

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Como tem coisas que só acontecem com o Botafogo, por aqui verificamos que tem coisas que também só acontecem com o Paraná. Essa de não conseguir registrar oito reforços por erros burocráticos foi de lascar.

Em tempos de alta tecnologia, nem a CBF, muito menos as federações e os clubes, podem justificar, com um mínimo de fundamento, problema dessa natureza.

O treinador Luciano Gusso teve de se virar e acabou conseguindo um triunfo difícil, diante do empenho do Prudentópolis. Liderado pelo gigantesco zagueiro Renan – estilo Rei Zulu que se impõe no pedaço –, o Paraná contou com boas atuações de Bruninho, Ricardo Conceição, Ricardinho, Lúcio Flávio e Carlinhos para construir sólido placar em Vila Capanema.

Segue o laboratório

Mesmo há seis anos sem conquistar título, o Atlético continua fazendo do Estadual um laboratório de testes com as revelações das suas divisões básicas.

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Na partida de ontem, em Cascavel, nenhum jogador cumpriu atuação a ponto de merecer destaque. Até pelo contrário, o jovem time atleticano mostrou-se desentrosado, ansioso, errando muitos passes e com raras finalizações à meta adversária.

O empate sem gols refletiu a pobreza técnica das equipes em campo.

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