O atrito entre Felipe Massa e Lewis Hamilton ganhou novo episódio neste domingo. Após sofrer novo toque durante o GP do Japão, em Suzuka, o piloto da Ferrari pediu novamente uma punição rigorosa ao rival da McLaren.
O brasileiro foi tocado pelo inglês quando tentava ultrapassá-lo, na briga pela quarta colocação. Hamilton jogou seu carro contra Massa e danificou o bico da Ferrari, forçando a entrada do safety car na pista. Desta vez, o brasileiro não precisou ir para os boxes para fazer os ajustes, como aconteceu em Cingapura, há duas semanas.
O incidente chegou a ser investigado pelos comissários da prova, que decidiram não punir Hamilton. "Eles penalizaram outros por muito menos este ano e dessa vez não fizeram isso. A FIA precisa cuidar disso. Eles são os únicos que podem tomar uma decisão em relação a este caso", cobrou Massa.
"Meu carro foi definitivamente danificado pelo toque. Ele estava mais lento por causa do desgaste dos pneus e eu já estava do seu lado para fazer a ultrapassagem. Mas, sem razão alguma, ele jogou o carro para cima de mim e me acertou. É inútil eu falar mais alguma coisa. As imagens falam por si mesmas", reclamou o brasileiro.
Hamilton, por sua vez, evitou nova polêmica e pediu desculpas pelo toque. "Eu realmente não sei o que aconteceu com Felipe. Meu retrovisor está vibrando muito e eu não pude vê-lo do meu lado. Quero pedir desculpas pelo toque. Felizmente, não houve maior prejuízo para nós dois. Não tive qualquer intenção de prejudicá-lo. Tenho o maior respeito por ele. É um grande piloto e estava muito rápido hoje", declarou o inglês.
Em Cingapura, há duas semanas, Massa chegou a tirar satisfações com o rival ao fim da corrida, por conta de um toque que furou seu pneu. Na ocasião, Hamilton foi punido com uma passagem pelos boxes.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”