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Carro de Jules Bianchi bateu em um guindaste | EFE
Carro de Jules Bianchi bateu em um guindaste| Foto: EFE

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta segunda-feira a criação de uma comissão para investigar as circunstâncias e os detalhes do grave acidente sofrido pelo francês Jules Bianchi durante o GP do Japão, no circuito de Suzuka. E entre os dez membros do grupo de trabalho está o brasileiro Emerson Fittipaldi.

Emerson eventualmente trabalha como comissário de pista em provas da Fórmula 1 e também preside a Comissão de Pilotos da FIA. Além dele, outros nomes que se destacam na composição da comissão são os de Ross Brawn, ex-chefe da equipe Mercedes, Stefano Domenicali, que chefiou a Ferrari, e Alexander Wurz, presidente da Associação de Pilotos da Fórmula 1 (GPDA, na sigla em inglês).

O grupo será comandado por Peter Wright, presidente da Comissão de Segurança da FIA, E tem Gerd Ennser, Eduardo de Freitas, Roger Peart, Antonio Rigozzi e Gerard Saillant como seus outros componentes. A FIA explicou que a comissão "vai proceder uma revisão completa do acidente para obter uma melhor compreensão do que aconteceu, e vai propor novas medidas para reforçar a segurança no circuito".

O grupo está previsto para começar os trabalhos nesta semana e realizará uma apresentação das suas conclusões ao presidente da FIA, Jean Todt, na próxima reunião do Conselho Mundial da entidade, marcada para dezembro, em Doha, no Catar.

Bianchi permanece em estado crítico e estável em um hospital no Japão, após sofrer um grave acidente nas voltas finais da corrida em Suzuka, quando chovia forte. O francês perdeu o controle da sua Marussia e bateu no trator que retirava a Sauber de Adrian Sutil, que havia deixado a prova.

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