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A Ferrari aproveitou os problemas enfrentados pelas novas equipes da Fórmula 1, como USF1 e Campos Meta, para criticar a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em coluna publicada no seu site oficial. Com problemas financeiros, a equipe norte-americana pediu para ficar fora das primeiras corridas da temporada 2010. Já a Campos ainda não apresentou seu carro.

A escuderia italiana reclamou do incentivo dado pela entidade para a entrada de novas equipes e disse acreditar que a Fórmula 1 estaria mais forte se as montadoras BMW e Toyota tivessem permanecido na categoria.

"Das 13 equipes que se inscreveram, ou foram induzidas a se inscrever para o campeonato, até esta data, apenas 11 delas responderam ao chamado, indo à pista, alguns depois de outros. Alguns andaram pouco mais de uma centena de quilômetros, outros fizeram mais, mas em um ritmo mais reduzido", analisa.

A Ferrari culpou o confronto entre Max Mosley, ex-presidente da FIA, e as montadoras pela entrada das novas equipes e ironizou a tentativa da Stefan GP de participar da Fórmula 1 nesta temporada.

"Esta situação é o legado da guerra santa travada pelo ex-presidente da FIA. A causa em questão era permitir que as equipes menores entrassem na Fórmula 1. Este é o resultado: duas equipes vêm fracas no início do campeonato, uma terceira está sendo empurrada por uma mão invisível - você pode ter certeza que não é a mão de Adam Smith".

A equipe italiana encerra a coluna lamentando a saída de montadoras da Fórmula 1. "Entretanto, nós perdemos dois construtores ao longo do caminho, do nível da BMW e da Toyota, enquanto da Renault não há muito além do nome. Tudo isso valeu a pena?".

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