A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já cobrou a direção da Fórmula 1 para dar início a uma investigação sobre as causas do acidente que colocou em risco a vida do francês Jules Bianchi durante o GP do Japão, no domingo. O piloto está hospitalizado em estado crítico, porém estável, conforme o último boletim médico.
De acordo com o jornal inglês The Telegraph, o presidente da FIA Jean Todt, pediu diretamente ao diretor de provas da F1, Charlie Whiting, para apurar as causas do acidente. Jean é pai de Nicolas Todt, empresário de Jules Bianchi e amigos dos seus familiares.
O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, também pediu que o trágico episódio fosse investigado de forma independente. O dirigente destacou, em entrevista ao jornal inglês The Times, os avanços da categoria para a segurança dos carros.
"Eu costumo dizer que, se eu tiver de sofrer um acidente, gostaria de estar em um carro de Fórmula 1, porque eles são os mais seguros do mundo. Mas as coisas acontecem e temos que descobrir a causa. Isso aconteceu com um jovem que é muito próximo de todos nós e tem causado um choque terrível para todos", declarou.
O objetivo da FIA é encaminhar a investigação antes mesmo do GP da Rússia, que será disputado já no próximo fim de semana, no novo Circuito de Sochi.
Nesta terça, a família de Bianchi comunicou que o piloto tem lesão cerebral e se encontra em estado crítico na UTI. "Ele sofreu uma lesão axonal difusa e está em estado crítico, mas estável. Os profissionais médicos do hospital estão oferecendo o melhor tratamento", afirmou o comunicado.
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