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Após passar a noite sedado, Felipe Massa foi retirado do coma induzido nesta manhã. De acordo com Peter Bazso, chefe geral do Hospital Militar de Budapeste, não foi constatada nenhuma nova lesão neurológica, mas, perguntado por uma televisão húngara se o piloto corria risco de morte, disse "sim". No entanto, Dino Altmann, médico responsável pelo GP do Brasil, que viajou à Hungria, discorda. Segundo ele, Massa não corre risco.

"É uma situação grave, mas risco iminente de morte... Acho que não. O neurologista me contou que houve uma melhora e as coisas estão evoluindo de uma forma positiva. Neste momento, a situação toda é grave e séria, mas as lesões por si só não são sérias. Ele tem um pouco de edema, mas não tem hematoma ou lesão do tecido nervoso do cérebro. O olho não foi afetado, mas o osso que envolve o olho sofreu uma fratura que não deve trazer nenhum problema para a visão dele".

Após a tomografia, Felipe Massa foi sedado novamente, para continuar descansando e passará por nova avaliação dos médicos a cada 48 horas. Ao ser perguntado se o brasileiro reconheceu a família, o chefe geral informou que ele foi acordado para a chegada da família, mas não entraria em detalhes sobre este assunto.

No treino classificatório de sábado Felipe Massa foi atingido por uma mola que teria se soltado do carro do também brasileiro Rubens Barrichello. Massa perdeu a consciência e bateu contra a barreira de pneus em uma das curvas do circuito de Hungaroring. Ele passou uma cirurgia para reconstruir ossos do crânio e foi diagnosticado com uma leve lesão cerebral.

Ele segue internado, sem previsão de alta.

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