F-Indy
Escocês vence nas 500 milhas, Kanaan fica em 3º e Rubinho no 11º lugar
O escocês Dario Franchitti venceu pela terceira vez (2007 e 2010) as 500 Milhas de Indianápolis, recolocando a equipe Ganassi de volta às vitórias na Indy, em um oval, onde tem dominado nos últimos anos. Ele superou o companheiro Scott Dixon, da Nova Zelândia, que foi o segundo, com o brasileiro Tony Kanaan, da KV, em terceiro. Rubens Barrichello, em sua estreia, ficou em 11º lugar pela KV, com Helio Castro Neves (Penske) em 10º e Bia Figueiredo (Andretti) em 23º. Barrichello chegou a ter a sensação do que é liderar a prova. Por uma volta, na 125ª, quando todos pararam nos boxes. Durante a prova, reclamou de problema de pressão nos pneus, com a traseira trepidando em seu KV, e ficou alternando entre os dez e vinte colocados.
O australiano Mark Webber, da Red Bull, fez história no GP de Mônaco, ao conquistar a primeira vitória na temporada e a oitava na carreira. Com isso, ajudou a registrar um novo recorde no Mundial de F-1. Pela primeira vez, em 63 edições, seis pilotos diferentes venceram as seis primeiras provas do ano.
Jenson Button, Fernando Alonso, Nico Rosberg, Sebastian Vettel e Pastor Maldonado triunfaram antes. Assim, a disputa segue embolada. O espanhol lidera com 76 pontos, seguido por Vettel e Webber (ambos com 73). Hamilton tem 63 e Rosberg, 59.
A última vitória de Webber foi no GP do Brasil, no ano passado, quando foi beneficiado pelo trabalho de equipe com o alemão Vettel. Em Mônaco, ele teve vitória tranquila. Largou na pole position, devido à punição imposta a Michael Schumacher, que havia feito o melhor tempo no treino classificatório de sábado, e liderou praticamente de ponta a ponta.
"Me sinto incrível. Foi uma corrida muito interessante. Foi razoavelmente simples no início, mantendo a vantagem com os [pneus] supermacios e lidando com Nico. Tínhamos uma pequena diferença sobre o resto, então ambos começamos a nos afastar [do pelotão] e manter uma vantagem razoável", afirmou Webber.
"O tempo [com ameaça de chuva] se tornou uma ameaça durante a janela de pitstops, pois não sabíamos se tínhamos de nos manter um pouco mais na pista e colocar um jogo de intermediários. Nico se antecipou, então alguns tiveram de reagir à manobra de xadrez", acrescentou.
A segunda posição ficou com Rosberg, da Mercedes, seguido por Alonso, da Ferrari.
Felipe Massa, da Ferrari, disputou a melhor prova da temporada e conseguiu também o melhor resultado. Foi o sexto, somando mais oito pontos (tem dez, no total).
"Voltar aos pontos, fazer uma corrida sólida do começo até o final. Isso valeu muito. Vamos manter isso daqui para frente. O trabalho é para isso e não para acabar a corrida sempre com um problema. Hoje [ontem] não teve problema, mas poderia ter sido talvez uma ou duas posições melhores", disse o brasileiro.
Bruno Senna, da Williams, foi o décimo e pontuou pela terceira vez tem 15 pontos. "A corrida foi um pouco frustrante. Ficamos presos atrás do Kimi [Raikkonen] e a estratégia não deu certo. Paramos na mesma volta e ele estava muito lento. Não tinha o que fazer. Aqui é difícil ultrapassar".
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