Após duas corridas, finalmente Lucas di Grassi receberá o novo chassi da VRT, que conta com um tanque de combustível maior e com um entreeixos mais extenso. Timo Glock, seu companheiro de equipe, teve a novidade já no GP da Espanha, em Barcelona, mas o modelo não obteve bons resultados. Agora, na Turquia, o brasileiro tem mais esperanças.
"Pela primeira vez vou ter o carro atualizado. Ainda assim ele é um pouco mais pesado que o do Glock, por causa da nossa diferença de estatura. Estas melhorias deverão trazer de meio a um segundo no nosso tempo de volta. Gosto muito de correr na Turquia, uma pista na qual venci duas vezes na GP2. Sabemos que a realidade é bem diferente agora, mas vamos buscar novamente ser a melhor equipe entre as novatas. Estamos focados em resolver os problemas de durabilidade e vamos com a esperança de um bom resultado," diz Di Grassi.
O carro tem o chassi modificado para acomodar um tanque maior de combustível, assim como um novo assoalho e uma distância entreeixos maior. Além disso, o carro traz novas atualizações aerodinâmicas, e isso inclui uma nova tampa do motor (em formato bigorna) e outras novidades que deverão aumentar a pressão aerodinâmica, trazendo maior estabilidade ao conjunto.
O brasileiro busca terminar seu terceiro GP na Fórmula 1. Assim como em Interlagos, os carros correm no sentido anti-horário em Istambul. Outra particularidade da pista é a curva 8, de alta velocidade, que tem quatro pontos de tangência. Ela exige uma boa dose de pressão aerodinâmica dos carros e bastante força nos músculos do pescoço.
"Como o circuito é no sentido anti-horário, ele vai exigir um pouco mais de força no pescoço no lado esquerdo, especialmente na curva 8, que é bem rápida e técnica. Então completei muitas voltas no simulador da equipe na Inglaterra, bem como focalizei os treinos físicos para fortalecer a musculatura do pescoço."
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