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Liberado pela FPF, Corinthians Paranaense ainda quer dar as caras no Paranaense deste ano | Giuliano Gomes / Gazeta do Povo
Liberado pela FPF, Corinthians Paranaense ainda quer dar as caras no Paranaense deste ano| Foto: Giuliano Gomes / Gazeta do Povo

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) aceitou na tarde desta terça-feira o pedido para a criação do Sport Club Corinthians Paranaense. A medida veio após a análise de toda a documentação enviada pelo J. Malucelli, e agora só falta um aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que a agremiação possa ganhar vida dentro das quatro linhas.

O anúncio animou o presidente de honra do Jotinha, Joel Malucelli. De acordo com ele, a diretoria passa a se preocupar com a classificação do time para a próxima fase, para, se possível, o "Timãozinho" entrar em campo ainda neste Campeonato Paranaense. "Vamos estudar a possibilidade de usarmos o novo nome ainda neste campeonato", declarou o dirigente, em entrevista à Gazeta do Povo Online.

Como a tabela da segunda fase está sob júdice, Malucelli vê uma "brecha" para que o Corinthians-PR pudesse fazer a sua estreia. Entretanto, o presidente da FPF, Hélio Cury, já considera a questão encerrada e declarou abertamente que não aceitará qualquer mudança dentro deste Estadual. "O campeonato está em andamento, não vejo qualquer alteração como possível", comentou.

Apesar do desejo do criador do novo clube, o próprio advogado do Jotinha, Domingos Moro, prevê que o nome Corinthians-PR só será usado na Copa Paraná deste ano (se o clube participar) ou na próxima temporada. "Utilizar outro nome agora é mais uma questão interna da FPF. Ela pode aceitar ou não. Teoricamente seria possível, mas acho que a federação seria até prudente em não acatar a alteração", explicou Moro.

Até o parecer da CBF chegar ao conhecimento dos dirigentes do Timão do Paraná, a área jurídica do clube vai estudar a possibilidade de pedir na esfera civil, e não desportiva, a mudança. "O J. Malucelli já pode usar a marca, usar algum emblema ou fazer propaganda. Agora, a mudança não é matéria desportiva, por isso só pode ser discutida em âmbito civil", concluiu o advogado.

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