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Antes do jogo, era impossível afirmar se o goleiro Guilherme tinha pela frente uma chance de ouro ou, a bem da verdade, estava entrando numa tremenda fria ao substituir o titular Cléber (expulso na Vila Capanema). Afinal, o clássico decisivo de ontem, frente ao Paraná, seria sua primeira partida importante no Atlético. Curiosamente, apesar dos três gols sofridos e a desclassificação, o jovem de apenas 21 anos deixou o gramado consagrado com a torcida atleticana.

Foi o único atleta a ter o nome gritado no fim dos 90 minutos. Em coro, a galera pedia o que o técnico Oswaldo Alvarez praticamente confirmou na entrevista coletiva no vestiário. "Ele pode ser mantido. A situação do Cléber vazou e ele está comprometido", disse Vadão, se referindo à negociação do jogador com o Sport.

Sendo assim, contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira na Arena, Guilherme pode ganhar nova chance. Mais uma vez, terá nas mãos uma oportunidade de ouro e, ao mesmo tempo, responsabilidade considerada grande demais para um novato. Isso porque, contra os goianos, o Furacão terá de buscar uma vitória por 2 a 0 ou, caso venha a sofrer um gol, fazer três de diferença.

Se Guilherme mostrar a mesma personalidade que apresentou ontem contra o Tricolor, dará seu segundo passo para se firmar como o novo dono da camisa 1 rubro-negra. Mesmo com o anúncio da contratação do colombiano Viáfara, na última sexta-feira, pelo Furacão.

Com 1,95 m e formado no PSTC de Londrina, o jovem grandalhão foi seguro nas bolas altas, bom na reposição de bola e, debaixo das traves, realizou boas defesas, como num chute de Renan que ia no ângulo esquerdo. Nos três gols do Paraná, nada pôde fazer.

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